OFF SAPOHA!

Citação :

Descrição do local: Vide imagem.
Clima: Normal, sem muitas nuvens.
Regras: Os status de cada um será de 2000. Troca de personagens é livre, e segue as demais regras do fórum.
Ordem de Post: Eu (Yuki) - Ele (Hayto)

❝Unveil the unknown.
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Já não era mais como antes. A ideia de tornar um pioneiro subiu-me a cabeça. Digamos que sucumbi ao capricho da lucidez. Era capaz até de sentir os sintomas que isso causara; agitação, perturbação motora, alguns distúrbios mentais, fora os vultos - se bem que poderiam ser uma das minhas ilusões, mas enfim. Seguia apenas um objetivo, tornar-me um grande pintor, assim como meu ídolo, Van Gogh, um artista da época passada. Essa obsessão que tinha em ser como ele fazia com que agisse assim, não passava de mais uma brincadeira psicológica.

O destino já fora traçado. Sou um idiota às vezes, mas não um completo, a ponto de esquecer meu kit de pintura - composto por quadros, tecidos, pincéis, paletas, espátulas, e tinta é claro -. Vide minha saúde pouco debilitada, deixei a um dos meus parceiros - Enma -, o cargo de levar o meu material. Enquanto o outro - Robin - permutava a nossa volta. Vagaria até os confins da terra em busca de algo. De uma perfeita inspiração, na verdade. A primeira parada foi um labirinto vivo, nostálgico de fato, apesar da sua beleza e grandeza, não era o que procurava, ainda. O ponto seguinte correspondia a um dos quesitos que admirava, rusticidade. Um templo antigo, baseado na cultura e nas tradições nórdicas, porém não chegavam a altura que desejava.

O dia só terminaria - para mim - quando visitasse um último local. Demorei um pouco, mas logo cheguei. Interessante à primeira vista. Uma arena de batalha de arquitetura diferenciada. Não fazia muito que havia acabado uma disputa, perdi a chance de acompanhá-la, infelizmente. Assistiria a próxima ao menos. Quem sabe surja um novo quadro com isto, hm (?) pensei. Me acomodei em um dos bancos, assim como meus ajudantes - que deixavam de lado o meu arsenal, por ora -. Do mais, aguardei que a próxima partida começasse - com um quadro e pincel em mãos - esperando o momento certo para gravá-lo, ou não, no pedaço de tecido.

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When will the rain stop?

Mas que droga, quem ela pensa que é? Até quando? Eu precisava ir lá, mas a maldita não deixava. Resolvi tentar mesmo assim, afinal, eu sempre dava um jeito de ir. Fui até o guarda-roupa e vesti algo. Peguei minhas armas e saí de casa. Minha esquilete pulou em meu ombro, e quando dei um passo para fora de casa, vários corvos se aproximaram. Porcaria, eu parecia mais um coveiro do que um adolescente normal. Mas deixa, eu não era "normal" mesmo. Tranquei a porta e fui.

A desgraçada molhava meu cabelo, eu tinha demorado tanto tempo para arrumar. Até tinha passado gel. Apenas continuei andando. Atucanado, de fato. Não sabia bem onde estava indo, com toda aquela água ninguém ia descer. "Babaca, vai fazer o que agora?" A pequena roedora não parava de repetir isso, eu já estava ficando zangado. Coisa que nunca acontece. - Não sei, vou procurar um lugar legal. - Ela não se importava, continuou me xingando e me chamando de babaca. Mas quem liga? Em meio aquela grande chuva, ofensas de um pequeno animal eram o de menos. Continuei andando, até que avistei algo muito grande. Uma arena de luta? É, parecia. Engraçado, uma história assim, mal podia acreditar naquilo. Resolvi ir até lá.

O ingresso era caro, sorte que eu tinha dinheiro, com certeza ainda agradecerei minha mãe. Fui e sentei na arquibancada junto com as outras pessoas. Fiquei avistando o tal espetáculo, que para minha surpresa, não passava de um babaca gritando e provocando todos. Caralho, eu havia gastado 50 ryous naquela porcaria. - Ér... Vou ter que ir bater naquele cara, Diu-chan. - A esquilete disse para não ir, obviamente. Mas era tarde demais. O céu já havia ficado um pouco mais escuro. Afinal, vários corvos sobrevoavam a grande arena. Não esperei, não disse nada, minha voz não era das mais grossas. Apenas fui descendo até chegar lá. Parei no centro do campo, perto do homem. - Hey babaca! Venha, vou lhe bater. - Palavras atrevidas, como muitos já disseram. Estampando um grande sorriso falso no rosto - como todos os outros já esboçados por mim - fiquei ali, segurando minha katana com a mão esquerda. Queria ver o que aquele otário podia fazer.

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Extra:

Hp: 2000 | 2000
Chakra: 2000 | 2000

❝Relax man, it's just a girl.
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Aquela movimentação, nas nuvens, liberou uma tensão no ar. Tornando-a propensa a vinda do que chamamos de chuva. Merda, odiaria ter que refazer todos os meus quadros. Ao menos, daria um charme a mais às minhas obras. Basicamente, banhei um pincel de tinta e, ergui uma camada - invisível - sobre a arquibancada. Oh, pelo visto habilitaram-se ao combate. Confesso que fiquei surpreso, não imaginei que houvesse alguém com coragem suficiente para isto. O ser que havia criado retirou a capa que o envolvia, revelando a sua "verdadeira identidade" - apesar de não passar de uma ilusão -. Diferente do que todos pensavam, não era um homem, e sim uma mulher de corpo escultural. A beleza não passava de um pró, sua real qualidade girava em torno do manejar de armas brancas. Dentre o seu decote, puxava uma espada - sem ferir-se é claro - ao mesmo tempo em que ensinuava-se para o adversário.

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À medida que sua face tornava-se fria, mais bela ela ficava. Logo terminou por completo o processo de retirar a capa. Foi ai que seu primeiro movimento começara. Movia-se freneticamente, em direção do oponente, tentando não ser vista. Mantendo sempre uma distância favorável, executaria uma série de incessáveis cortes - caso efetivo - contra o corpo do alvo, em diversos pontos. Mesmo que pequena, uma brecha seria o seu fim, dali terminaria o que acabara de começar.

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