Come, Come to the Sabbath!

Spoiler:

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Parado sobre uma rocha ali naquele oceano de neve, eu meditava. A neve caia sobre meu corpo, fria e tão branca quanto meu cabelo. Acumulava em meus dedos quentes, que tocavam Hyourinmaru de forma sutil e ao mesmo tempo firme. "Despertei" de meu estado de transe ao ver que pergaminhos repousavam perdidos sobre a imensidão da neve. Me aproximei sem pressa, dando leves tapas sobre o pergaminho ao estar próximo suficiente, desta forma podia revelar aquilo que agora pouco estava coberto pela neve que caia. Pergaminhos deixados ali, continham descrições e tutoriais sobre jutsus e maneiras de utilização de Hyouton, pergaminhos raros e difíceis de achar. Li-os com atenção e me perguntei porque não tentar decifra-los e aprende-los, nera coisas que apenas viriam a me favorecer.

Quando finalmente os decifrei, me impressionei com a forma como fora bem pensado. Decidi então ir por partes, agora que a parte teórica havia chegado ao fim era a hora de bota-la em prática. Utilizar a umidade a minha volta a meu pró era algo que já executava a anos, mas congelar aquilo que esteja a minha volta utilizando apenas a umidade era algo que meu Clã podia me conceder. Com um selo liberar a mente e congelar aquilo a sua volta, foi oque tentei fazer. Utilizar a umidade não foi algo difícil, a conexão entre esta e o Hyouton fora a parte mais simples, facilmente criei uma espécie de camada falha sobre a pedra, estava indo no caminho. Oque faltava era a criação de algo maior, a questão era como esta deveria ser feita. Pelo que conclui, a forma de transformar a umidade em Hyouton era simples, mas congelar aquilo a sua volta de maneira tão certeira era algo genial.

Suspirei e tentei novamente, desta vez me concentrando a umidade ao redor do alvo, que agora era uma árvore bem próxima a mim. Foi um resultado surpreendente, a umidade mudou de forma, se proliferou sobre toda superfície da árvore e tomou conta da mesma. Tão simples? Talvez... A maestria de minhas habilidades era diferente de muitos homens; meu conhecimento sobre este assunto era considerado genial; minha paciência e personalidade pensativa me permitia estudar melhor meus movimentos. Talvez por isso aquilo tenha sido facilmente executado por mim, não por ser simples, mas por fazer parte de minha área de conhecimento.

Outro pergaminho estava ali, mas decidi guarda-lo para aprende-lo futuramente. Meu chakra já esta desgastado e eu sentia que era necessário voltar a meditar, foi oque fiz, sentei novamente sobre a pedra, como um índio, tocando Hyourinmaru, que repousava sobre minhas pernas, com minhas mãos, novamente de forma sutil e ao mesmo tempo firme.

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Após horas parado na mesma posição apenas meditando e refletindo sobre coisas diversas, o animo finalmente havia chegado. Na verdade ainda me sentia um pouco desanimado em aprender algo tão complexo em um lugar tão quieto como aquele, sentia que era um desperdício ignorar o som do vento uivando. Mas se não fosse feito naquele momento, talvez pudesse vir a me prejudicar futuramente. Me levantei de meu repouso e avancei alguns metros, deixando Hyourinmaru sobre a rocha que antes repousava.

Para ser sincero não sabia por onde começar, seria algo muito patético, liberar Hyouton e dar forma ao mesmo era algo simples, oque poderia ser um problema era como criar a ligação entre meu corpo e o Hyouton para assim torna-lo parte de meu corpo. Me concentrei e liberei o Hyouton lenta e calmamente, desta maneira ele ganhou forma mas a ligação entre meu corpo era mínima. O Hyouton que agora pouco cobria meu corpo se tornou água e voltei a tentar desta vez me concentrei mais na ligação que era essencial. Fora bem sucedido, mas a velocidade com que foi criada me atrapalharia em batalha. Criar algo estando em pleno estado de tranquilidade era algo fácil, apenas aqueles que experimentaram o verdadeiro medo podiam saber qual a sensação de não conseguir executar algo com tanta facilidade.

Decidi tentar novamente, desta vez mais rápido. Tentei por algumas vezes, cada vez mais rápido, eu podia sentir a evolução. Meu chakra próximo a se esgotar me fez pensar se conseguiria completar aquele jutsu ainda ali, mas quando finalmente estava exausto, consegui chegar ao ápice do jutsu. A velocidade de criação havia sido aprimorada, junto com a resistência. Era como se aquilo fizesse parte de meu corpo. De repente perdi o controle da criação que se desfez em água, minha exaustão tomou conta de meu corpo e acabei caindo no chão, aproveitei que estava deitado e tirei um cochilo ali mesmo.