[Rank B] - Aoki & os espiões;

Pela primeira vez algo realmente sério fora encarregado para mim. Havia subido um patamar acima, agora era um chunin e ao subir este degrau novos tipos de missões eram destinadas à mim; missões mais importantes de rank B. Hoje atuaria pela primeira vez como um devido ninja médio. Fui convocado pelo próprio Hokage em seu gabinete e lá pude encontrar mais ninjas - estes que representavam a elite, os jounins. Ao longo da papelada posta em cima da mesa do líder da aldeia, um se destacava por estar nas mãos deste. O homem erguera-se de sua cadeira e instruiu a mim e aos que seriam os meus companheiros.

As ordens eram simples: eliminar os espiões que foram localizados. Estes ninjas foram localizados nos arredores da vila talvez tramando contra a mesma. Era de se esperar que falhassem em sua missão já que não sabiam que a aldeia possuía uma barreira de sensoriamento que indicava qualquer movimento que a atravessasse. Junto a outros dois jounins, seguimos velozes saltando de edifício em edifício através da vila. Os shinobis de sensoriamento haviam dado a localização exata dos inimigos; postavam-se ao leste em um acampamento escondido à poucos metros da muralha.

Estávamos a poucos metros da muralha quando paramos. O jounin que liderava o trio lançara a ordem. — Estamos perto. Eles podem ter visão sobre nós, não deem pistas que possam nos entregar. — Sua voz era murmúrio, o homem planejava manter o sigilo absoluto. Assim o fiz, tentando agir o mais naturalmente possível. O terceiro membro do trio - também um jounin - tinha habilidades sensoriais e graças a ela podemos ter a posição atual dos espiões. A ordem fora lançada e juntos começamos a se mover até o acampamento inimigo.

Além da muralha, estávamos escondidos entre algumas árvores. Já possuíamos a visão sobre a base operacional dos alvos que estavam todos ali. Havia três deles: um estava sentado em uma escrivaninha improvisada escrevendo num pergaminho enquanto o segundo homem preparava uma refeição - talvez porque fosse fim de tarde. O outro estava oculto dentro de uma barraca aparentemente pequena, mas que parecia conseguir portar todos a equipe. Tínhamos certeza de sua presença porque esta era captada pelo nosso ninja sensor. O plano fora traçado e o ataque começou.

O líder de nossa equipe avançaria pelo meio, ficando à mostra para os inimigos, mas sem se importar já que isso serviria de distração para o ataque dos outros dois: eu e o outro jounin. O que escrevia sobre o pergaminho levantou-se rapidamente de onde estava sentado, preparando-se para o combate e alertando também os outros. O homem que preparava a refeição ergueu-se e buscava sacar alguns projéteis de sua hip pouch, mas no outro instante estava sem vida, caído ao chão com uma senbon fincada em seu pescoço. O escritor amaldiçoou o assassino de seu companheiro e partiu para cima do jounin que liderava nosso grupo, iniciando um combate com ele. Tudo parecia estar dando certo, mas estávamos enganado.

Uma luta entre o escritor e o líder jounin estava sendo travada e eu planejava ajudá-lo, mas minha atenção fora atraída por um vulto. Virei rapidamente a cabeça, levantando a guarda, buscando saber de onde viera aquela movimentação, mas nada achei. Até ter um vislumbre da posição do terceiro membro de nossa equipe: o rastreador.

Aquela terceira pessoa que estava dentro da barraca do acampamento se mostrou bem habilidosa ao sair de lá sem deixar que ninguém notasse e, ainda por cima, render aquele ninja da elite. Tratava-se de um homem de estatura mediana trajando uma indumentária ninja comum, mas sem mostrar nenhuma bandana. Querem preservar suas identidades e origem. Esperto. Pensei sobre o que na verdade seria o básico. Aquilo era o mínimo em uma missão de espionagem.

— Um movimento em falso e eu acabo com seu companheiro aqui! — Exclamou o inimigo que rendia o ninja sensor de minha equipe. Ele aproximava mais a kunai que segurava a poucos centímetros do pescoço daquele que poderia ser seu alvo enquanto também imobilizava-o. Havia uma mistura de desespero e valentia em sua voz, talvez por entender que estava em menor número. Já a minha situação era um pouco diferente. Apesar de em maior número, meu outro parceiro estava em combate, então eu que deveria assumir o controle daquela situação e realmente estava disposto disso.

Sem esboçar qualquer reação, fiz uma grande mão feita através do estilo terra. Esta vinha em alta velocidade do solo abaixo de meu inimigo, sem ferir meu aliado é claro. O espião não fora alertado de nada por que minha técnica era realizada somente através de minha vontade, sendo poderosa naquele caso. A mão agarrara o homem deixando-o totalmente incapaz de fazer algo. O outro ninja de Konoha agradecera gentilmente por tê-lo salvado e ao mesmo tempo fui surpreendido pelo líder daquele time, que vinha caminhando em nossa direção vitorioso. — Não vão nos servir de nada. Mate-o. — O tom na voz era firme e lançara a ordem com vigor. Não tive escolha a não ser fazer aquilo e realmente fiz, sem remorso.

Com a missão completa, voltamos ao Hokage para dar o relatório. O homem parabenizou-nos e entregou a devida recompensa onde em seguida nos dispensou, voltando ao seus afazeres.

Status; Cheio | 660

Citação :

Earth Arm
Rank: C
Tipo: Ninjutsu Elemental - Doton
Duração: 2 posts
Descrição: Com sua vontade, o usuário é capaz de convocar dois braços feitos do elemento terra que surgem a partir da superfície. Estes são de muita utilidade, já que podem ser utilizados tanto de forma defensiva como ofensiva, seja servindo de barreira ou para atacar com socos - além de também podendo agarrar o alvo -, já que são fortes e resistentes, ainda mais ao considerar que são de pedra. Inicialmente cria-se apenas um, mas com um gasto bônus de 30 chakra, outro também pode ser chamado. Possuem até 5 metros de altura e 2,5 de largura.