L'arrivo del Re

O mais novo foragido da vila da folha continuava sua busca por poder. Já nas fronteiras do país do Fogo pra país da Água, Riyu já trassava suas novas metas. Primeiro, precisaria encontrar uma outra vila, e portanto, optou pela vila da Névoa. Leu e soube de vários poderes e histórias da vila e o que mais o interessou, sem sombra de duvidas foi as sete espadas pertencentes a vila. Pretendia pelo menos conseguir uma das, e  por que não, a mais forte; Samehada. Pegou então, na beira de um cais um barco a motor forte o suficiente para a longa viagem em alto mar. Por sorte, dentro dele também tinha uma certa quantidade de comida, o que ajudou e muito na viagem.

Chegando em terra firme percebeu a diferença entre as duas nações. Uma névoa, não tão densa como relatada em livros permanecia no ambiente. Riyu seguiu uma trilha por entre a floresta, uma trilha muito bem feita, cheia de iluminação e até mesmo alguns bares em certos locais. Com toda certeza a vila se mantinha muito bem economicamente. por todos os bares que passou percebeu a grande quantidade de pessoas que iam e voltavam da vila. Algumas carregando alimentos, outras sendo carregadas por mordomos. É lógico que em qualquer lugar seria possível ver a diferença de patamar social.

Por fim, achou o portão principal da vila. Riyu chamou por alguém para que fosse recebido, pelo menos assim esperava. Enquanto que esperava, continuou observando a vila, de longe.

Riyu: Base.

Triste era a decadência do ser; toda a fragilidade da alma que é açoitada pelo martírio do tempo naquelas insistentes gotículas que corriam a vidraça. No auge dos meus dezenove invernos e no patamar mais elevado da hierarquia politico-militar da qual fazia parte, ainda conseguia me afundar no conhaque da depressão. Uma dose de solidão, quem sabe duas de Dreher. Estirado de forma despojada sobre o macio sofá de couro, cobria meu corpo semi nu com a escuridão do ressinto. Na hora anterior havia pedido para que servissem o chá para o ritual, e sozinho, o executei. Religiosamente não me importei, porém, espiritualmente conectado da forma que sou formei-me mago do tempo. E lá, sob o efeito alucinógeno da substância permaneci em minha transcendência espiritual.

Me dei o direito de folga e de circular o vilarejo, acompanhar o crescimento acelerado do que poderia vir a ser uma forte potência nesta caótica realidade que habitamos. Foi triste. Sair para analisar o desenvolvimento e recuperar-me do exagero tântrico da noite anterior, e acabar sendo surpreendido por visitas... De fato não me agradava. Aquela presença de chakra parecia acima do normal, pelo menos do atual efetivo militar que o vilarejo dispunha. -Olá, no que posso ajudá-lo? Pronunciei aproximando-me cautelosamente e parando poucos metros dele. As mãos nos bolsos e o sorriso no rosto, não podia fazer nada além do que nota-lo por inteiro, sem preocupar-me com uma parte específica que não fosse o todo.

vqv.: Fala tu meu guri, bora dar aquela rpgzada marota. Bom, parei a 25 metros de você e as mãos que citei dentro dos bolsos da calça -obviamente uma em cada bolso- estão segurando uma kunai hiraishin, cada uma.

É nóis, vai que vai.

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Um homem, bonito, garanhão, atlético resolveu aparecer no portão depois de vinte minutos esperando. Quase supos que a vila estivesse vazia, o que seria estranho para o que Riyu tinha visto no percorrer até o portão. O homem trajava um chapéu que deixava clara seu posto dentro da vila. Mizukage, certo? Perguntou, já presumindo a reposta. Procura um lugar pra ficar, melhorar minhas habilidades e conquistar poder. E soube que Kiri tem tudo do que eu preciso. Mostrou enquanto terminava a frase minha bandana de Konoha, já riscada. Penso que poderei ficar aqui, não? Sorriu, andando lentamente até o homem.

Riyu: Base.

Aquela situação era suspeita, porém, na decorrência dos fatos algo deveria ser posto em pauta: Uma figura de representatividade e experiência para o plantel de Kirigakure no sato. No entanto, suspeitava de tudo aquilo. Jamais as correntezas do destino trariam pelo acaso um sujeito tão bem qualificado. Ocultista que sou sabia que havia um sentido universal naquela situação. -Podemos estabelecer um acordo, o que acha? A voz soou como Toth cortando as entranhas de um reino infernal. -Você me fornece o conhecimento sobre a localização do Vilarejo da Folha, e eu lhe abrigo e forneço o suporte necessário. A aproximação do sujeito me incomodava, no entanto, não o detive. Pelo contrário, permiti sua aproximação, porém, botei os membros destro e canhoto para fora dos bolsos, demonstrando os instrumentos que carregavam consigo.

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Quando viu as kunais, logo parou, pedindo para o homem se acalmar. Resolveu aceitar o acordo, afinal, Riyu tinha em mente ficar na vila e conseguir poder. Aceito o acordo, porém, preciso de uma das espadas e cargo de espadachim. A espada, no caso, a famosa Samehada. Após, darei todas as informações que precisa. A proposito, me chamo Riyu. Prazer. Esticou sua mão, esperando um cumprimento.

Riyu: Base.

O sorriso persistiu e após recuar a kunai para o seu devido coldre, apertei a mão do sujeito. -Acordo selado. Virei de costas e me retirei convidativo ao sujeito me seguir, com a finalidade de mostrar-lhe o vilarejo.

vqv.:Simples, quando apertei sua mão busquei aplicar um selo hiraishin. Como não achei regra nenhuma para gasto de chakra para aplicar o selo em algo, não irei descontar, caso surja alguma coisa desconto futuramente.

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