Act One;

Com um manto que cobria todo meu corpo até ao pescoço, ele possuia umas núvens vermelhas e era todo negro. Eu caminhava com um chapéu de palha e nele tinha uma espécie de fitas brancas que caiam para o rosto, cobrindo-o parcialmente, mas em nada dificultava a visão. Minhas mãos saiam do manto, ficando assim à vista de todos, no dedo indicador direito estava um anel, anel que tinha uns certos significados, um deles era o Deus do Leste e da Primavera o outro era que eu pertencia a uma certa organização com o nome Akatsuki, uma organização criminosa.

Eu iria realizar o primeiro objetivo que havia sido imposto em mim pela organização, auxiliar na invasão do líder a uma vila. Meu objetivo seria matar todos os que se opusessem a mim, era um objetivo claro e simples. O tentaria cumprir, mesmo que custasse minha vida, afinal, eu não tinha muito valor, porem eu lutaria e mataria quem eu conseguisse era meu objetivo de vida, simples e eficaz. Fácil de recordar e fácil de cumprir. Na minha coxa direita estava uma bolsa de tamanho regular, nela estavam simples armas básicas e regulares, comuns à maioria dos shinobis. Nesse grupo de armas estavam shurikens e kunais, tal como chaveiros bomba e selos. Era bastante a variação, porem tudo em um número normal.

Eu era um garoto de estatura normal, nem muito gordo e nem muito magro. Tinha cabelo azul, tal como os meus olhos, ambos de cor clara. Meu objetivo seria agora me dirigir a Kumogakure, tinha uma ideia onde ela ficava, afinal de contas era nada mais e nada menos que uma das cinco vilas shinobi, vilas oficiais por assim dizer. As cinco vilas eram todas localizadas nos maiores paises do mundo Shinobi e cada pais possuia o seu respetivo Daimyō, os pequenos paises também tinha os seus Daimyōs, porem eram muito insignificantes comparados aos Daimyōs dos cinco grandes países.

Eu já estava situado no País do Raio, era um país extremamente montanhoso e Kumo provavelmente fica no topo de uma montanha que penetra as núvens, isto era fácil de deduzir pois Kumo literalmente significava Núvem, era a vila oculta nas núvens ou algo assim. Então pelo nome ela tem praticamente que se localizar nas núvens ou escondida por elas. Era como se fosse uma regra, caso contrário a vila não se chamava Kumogakure. Definitivamente, assim que eu olhar um inimigo iria lançar minha intenção assassína nele e logo após uma kunai na cabeça do mesmo. Eu apenas me mantinha caminhando e olhando para as diversas montanhas, subindo algumas e olhando aquelas que penetravam nas núvens, tentar visualizar qual a mais alta. A mais alta provavelmente possuia o meu objetivo, a vila daquele país.

Finalmente eu achava uma montanha grande o suficiente para penetrar as nuvens, não sei se seria aquela que eu procurava, mas era um ínicio. Enquanto que a subia poderia sentir a pressao no ar e a dificuldade para respirar ali. Porem, era uma questão de hábito. Eu conseguia me adaptar às coisas, ou pelo menos o fazer minimamente. Apenas para não me prejudicar em batalha. Para isso acontecer, eu apenas relaxava ali, ficando a pouca distância do topo, porem ali a pressão do ar e a dificuldade respiratória já era grande. Tinha que ter um rápido treinamento relativo ao ao oxígénio, mais especificamente ao ar que ali existia.

Ali ao ar livre me sentava, cruzava as pernas e fazia uma posição de meditação. Fechava meus olhos e apenas meditava. Precisava me adpatar aquilo antes sequer de adentrar em batalha, eu neste momento estava em desvantagem, ter dificuldade para respirar significa diminuir em muito as capacidades físicas e psicológicas, como ficar cansado extremamente rápido e isso tudo poderia ser fatal, eu já possuia alguma experiencia em batalha, não a melhor, mas tambem não é a pior. Sei do que preciso de fazer para me adpatar e lutar nas melhores condições possiveis. Eu tinha conhecimentos sobre coisas e inteligencia sobre outras, no meu senso comum sei quando estou em desvantagem e sei quando posso perder, neste caso perder significa morrer.

Horas se passavam, mas minhas condições melhoravam, eu precisava de mais tempo, quanto mais tempo melhor. Eu estava respirando melhor. Coordenando minha respiração com o ambiente ali. Em breve eu conseguiria lutar e respirar normalmente. Porem eu apenas iria realizar minha invasão no dia seguinte, precisava de descansar depois daquele treinamento e queria passar o resto do dia a faze-lo. E tinha que ter cuidado para não ser pego em uma armadilha, por isso que eu estava escondido em um local especifico daquela montanha, estava em frente a uma gruta abandonada. Estava escurendo, assim o dia terminava para mim. Eu já estava apto, mas primeiramente precisava de dormir um pouco.

Horas se passavam, eu acordava e comia alguma coisa, apenas o suficiente para me manter firme e a cem por cento, pronto para lutar. Caminhava até ao topo da vila, enquanto que minha caminhada acontecia eu colocava uma senbon envenenada na minha boca, obviamente o veneno nao iria me afetar, apenas me iria afetar caso eu me picasse. E isso nao iria acontecer, era um veneno paralizante, nada de mais. Poderia já visualizar os portões daquela vila.

Retirava duas kunais da minha bolsa, em ambas estava um selo explosivo. Colocava uma kunai em cada mão, iria chamar à atenção. O máximo possivel, talvez uma explosão fizesse isso acontecer. Eu me encontrava a dez metros dali, assim que visualizava o céu, reparava que ainda era bastante cedo, era de madrugada. O sol tinha acabado de aparecer, definitivamente eu estava no lugar correto. Joga as kunais ao mesmo tempo em direção ao portão, para assim criar uma explosão e rebentar o portão. Queria criar algo divertido ali e matar pessoas, o máximo possivel. ─ Vamos ver se eles vêm até mim ou me vão obrigar a ir até eles ! ─ Pensava claramente para mim, enquanto que mantinha minha estatura, estava feliz, um sorriso estava em meu rosto. Estava pronto, apenas não queria ser desiludido novamente. Caso isso viesse a acontecer, eu poderia perder minha sanidade e causar a destruição no local. Por enquanto meu objetivo era simples, apenas era matar os meus opositores.

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Uma enorme cobra estava à minha frente, a uma distancia mediana. Ou talvez não, não estava com vontade de ver as distancias entre mim e ela, mas pouco importava. Mordia meu polegar direito e embatia minha mão no chão, uma cortina de fumaça aparecia a partir do chão. Após tal cortina desaparecer, eu aparecia em cima de uma enorme cobra, uma minha. Era quase do tamanho da minha cobra. Mas agora eu tinha um maior campo de visão, era para isso que eu a estava usando.

Em cima daquela cobra parecia que estavam várias pessoas, era interessante. Seriam vários inimigos, poderiam me dar diversão ? Esperava que sim. Manda, era o nome da minha cobra, avançava um pouco. Até ficar a dez metros da outra cobra. ─ Interessante. Eu serei o oponente de vocês, creio que já devem ter reparado isso. ─ Dois clones apareciam, um à minha direita e outro à esquerda. ─ Não se preocupe, apenas estarei tentando igualar o número, entre vocês e eu. ─ Agora eu apenas soltava minha aura assassína, em simultaneo os clones executavam algo, um deles usava um ninjutsu de paralização e outro usava um genjutsu de paralização. Logo após, meros segundos, apenas um ou dois destes. Extendia meu braço direito na direção daqueles adversário, várias cobras saiam, uma na direção de cada um. Se iriam enrolar no corpo deles e os morder com um veneno paralizante, isto claro, caso elas acertem com sucesso.

Eu entrava na boca da Manda, enquanto que os clones pulavam para cima da cobra inimiga. Manda, comigo dentro, entravamos debaixo da terra e nos iriamos manter lá, a vinte metros de profundidade. Enquanto isso os clones tantavam fincar senbons envenadas em cada um dos corpos, este veneno, tal como o das cobras pretendia criar paralização nas suas vitimas.

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