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 Cronicas Noturnas.

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Sued Ibn-La'Ahad
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Sued Ibn-La'Ahad


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Personagem: Orochimaru [25.01.16]
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MensagemAssunto: Cronicas Noturnas.   Cronicas Noturnas. Icon_minitime20/8/2013, 04:11

Introdução.

O personagem que vamos conhecer é Maick, um garoto um tanto, diferente. Maick Hahn  era um bebe muito aguardado em sua família, até o momento em que abriu seus olhos. A pobre enfermeira ficou louca, ao ver sua alma refletida nos olhos negros e penetrantes do estranho recém nascido, que não emitira nenhum som ao nascer.

Vilma a mãe de Maick, amava seu quarto filho intensamente, mas, a mente humana é traiçoeira. Carlos, pai de Maick, o assustava todas as noites, bêbado ele entrava em seu quarto sorrateiramente, com uma mascara totalmente negra, e os olhos vermelhos e começava a gritar e fazer barulhos gritando que Maick não era seu filho.
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Sued Ibn-La'Ahad
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MensagemAssunto: Re: Cronicas Noturnas.   Cronicas Noturnas. Icon_minitime20/8/2013, 04:47


1° Cap: O Nascimento

• Barcelona, España, 1991

Em uma casa distante da civilização urbana de Barcelona, vivia uma família pequena e humilde de seis pessoas. Carlos era o chefe da família um pai ausente trabalhava e bebia muito, porem tudo que ele ganhava com seu serviço dava para dentro de casa. Vilma sua esposa era uma mãe presente a seus filhos sempre pondo a segurança deles em primeiro lugar, não importava o que acontecia seus filhos eram seu tesouro. Denise, Inajara e Anderson eram seus três filhos mais velhos, Denise não era filha de Carlos, o mesmo a criou como sua filha, quando ela tinha dois anos de idade, a partir daí Vilma e Carlos começaram sua família.

Vilma estava grávida de seu quarto filho, ela e seu marido ficaram separados por algum tempo até que voltaram após saber que ela estava grávida, alguns meses se passaram, ele parou  de beber e começou  a ser mais presente em casa esperando pelo seu filho, um garoto que iria se chamar Maick.

Nove meses se passaram, era noite fria em Barcelona dia 18 de Julho de 1991, Vilma entraria em trabalho de parto e foi levada ao hospital na parte urbana de cidade, lá os médicos logo  a levaram para a sala de parto e deixaram tudo pronto, as 23:45 da noite, Maick nasceu de cesárea , pesando  2,5kg , mais algo impressionante aconteceu, Maick não chorou ao nascer e logo de costume o medico bateu levemente em sua bunda o mesmo ainda não chorou, passado uns minutos o bebe abria os olhos e a enfermeira que estava segurando o mesmo, entregava para outro medico e saia berrando do local.

Enfermeira -  Matem ele, ele é um demônio, matem ele.
MedicoVocê é louca? Ele é apenas uma criança indefesa
Enfermeira Eu posso ver em seus olhos,  ele não é daqui, não pertence a este mundo.

O medico então mandava a enfermeira ir para casa descansar, a mesma poderia estar exausta, pois o parto teria demorado algumas horas, assim a mesma foi para sua casa, Vilma então acordava da anestesia e as outras enfermeiras levavam seu filho para ela, o Pai Carlos entrava e arregalava os olhos a olhar a criança

Carlos – quem é ele? Ele não é meu filho.
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Sued Ibn-La'Ahad
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MensagemAssunto: Re: Cronicas Noturnas.   Cronicas Noturnas. Icon_minitime24/1/2014, 12:20


2° Cap: Inicio

• Barcelona, España, 1994/96

Maick já estava com 4anos, o mesmo estava sendo aceito por toda a família menos pelo seu pai, o mesmo após os anos que teriam se passado continuou a atormentar a criança, quanto mais Maick crescia mais piorava a situação do mesmo. Além de Assustar Maick todas as noites, seu pai Carlos passou a bate-lo.

Miguel o avô de Maick, apenas observou por algum tempo, ele se dizia influente em seu pais mais nada que o mesmo fazia era o suficiente para fazer Carlos parar com as agressões então ao decorrer de dois anos elas ainda eram frequentes, até que um dia Carlos bateu tanto em Maick o deixando com traumatismo Craniano, foi quando Miguel e Vilma decidiram mandar Maick embora para o Brasil na casa de seus Tios.

• Brasil, Curitiba, 1996/98

Maick havia chego em segurança, seus tios gostavam bastante do garoto mais ele tinha realmente um gênio difícil, vivia batendo em seu primo/irmão mais novo, não entendiam muito bem os psicólogos e psiquiatras do menino diziam que era influencia das agressões de seu pai, a família aceitava e continuava a cuidar do garoto que começou a crescer de boa forma, porei novamente o destino era incerto, as coisas estavam completamente bem para o garoto porem seu tio Mauricio não gostava muito dele e vivia perguntando a sua esposa o porque dele estar ali, um dia na mesa de jantar após a oração Maick falou

Maick - Mãe Va, porque o tio não gosta de mim?
Vanessa - Não que ele não goste... ele tem o jeito dele e com o tempo você vai entender isso.
Matheus - Ele não gosta de você porque você não é filho dele
Maick - Entendo, eu acho...Eu vou dormir... Boa Noite
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MensagemAssunto: Re: Cronicas Noturnas.   Cronicas Noturnas. Icon_minitime30/4/2014, 13:13


3° Cap: A Jornada Psicológica  


• Brasil, Curitiba, 2003

Ja haviam se passado anos, porem a historia continuava brigas e desgostos levadas por aquele garoto ao decorrer dos anos, era algo realmente difícil de se lidar, o mesmo não conseguia lembrar muito bem de sua infância, pois para ele, ela simplesmente nunca existiu mas como? Ninguém respondia isso. Junho de 2003. Maick estava na rua sozinho apenas olhando o céu e esperando sua tia chegar, ele havia recebido o boletim escolar e queria mostrar a ele o como ele havia se saído bem, porem a vida era injusta com ele e mais uma vez ele se viu preso em correntes únicas.

Entrei para dentro de casa e deixei o boletim no quarto de minha tia e fui para o meu, havia ali era a cama. Gostava de ficar deitado por horas, mesmo durante o dia, com as cobertas puxadas até o queixo. Era bom ficar ali, nada acontecia por ali, nenhuma pessoa, nada. Minha Tia com freqüência me encontrava enterrado na cama durante o dia. Ela chegou e foi até meu quarto e logo começou

Vanessa - Maick, se levante! Não é bom para um garoto da sua idade ficar deitado na cama o dia inteiro! Vamos, levante agora mesmo! Vá fazer alguma coisa!

Não fui para a cama naquele dia. Minha  tia estava lendo o boletim. Logo a ouvi chorar. E depois começaram as lamentações.

Vanessa - Oh, meu Deus! Você desgraçou seu tio e a mim! É uma desgraça. Imagine se os vizinhos descobrirem? O que vão pensar?
Eles jamais falavam com seus vizinhos.

Então a porta se abriu, e minha tia entrou correndo no quarto:

Vanessa - Como você pôde fazer isso com sua pobre tia? Lágrimas corriam pela sua face espere até seu pai chegar em casa!

Bateu a porta do quarto e se sentou numa cadeira para esperar. De algum modo, eu me sentia culpado... Escutei meu tio entrar. Ele sempre batia a porta, caminhava pesadamente e falava aos brados. Ele estava em casa. Depois de alguns instantes, a porta do quarto foi aberta. Tinha 1,89cm de altura, um homem grande. Tudo mais desapareceu: a cadeira em que eu estava sentado, o papel de parede, as próprias paredes, inclusive meus
pensamentos. Ele era como a escuridão encobrindo o sol, a violência que ele exalava aniquilava por completo qualquer outra
coisa. Ele era todo orelhas, nariz, boca, eu não podia olhar em seus olhos, havia apenas seu rosto vermelho e enfurecido.

Mauricio - Ok, Maick. Para o banheiro e tire suas roupas

Consequentemente eu caminhei até o banheiro, meu tio vinha logo atras. Tirei as roupas sem esboçar nenhum sentimento se quer, eu sabia o que estava por vir, naquelas horas já era algo inevitável eu que pensava que tinha acabado as agressões, que tolo... Elas jamais acabam. Ouvi-o Pegar o amolador de navalha. Minha perna direita já estava tremendo. De nada adiantava conhecer aquele castigo que tantas vezes já havia sido aplicado. Para o mundo inteiro lá fora era indiferente o que passava ali dentro, e pensar nisso também não me ajudava. Havia milhões de pessoas espalhadas por ai, assim como cachorros e gatos, prédio e ruas. mas nada disso importava. Havia apenas meu tio, eu e a correia do banheiro. Ele usava aquela correia de couro para afiar sua navalha, e logo cedo pelas manhas costumava odiá-lo com a sua cara branca pela espuma de barbear, plantado na frente do espelho, a navalha na mão. Então a primeira lambada me atingiu. O golpe soou pleno e alto, o próprio som era quase tão terrível quanto a dor, mais uma lambada. Era como se meu tio fosse uma maquina, girando aquela correia. Eu tinha a sensação de estar numa tumba. Outro golpe me atingiu e pensei, este certamente o ultimo. Mais não era. Houve ainda outro. Eu o odiava. Simplesmente não podia acreditar que houvesse alguém como meu pai. Só queria me afastar da presença daquela outra "família" que eu havia recebido. Eu não conseguia chorar. Estava nauseado demais para isso, confuso demais. A correia me acertou mais ma vez. Então ele parou por uns segundos e disse

Mauricio - Da próxima vez, não seja melhor que seu primo!

Foi então nesse momento que o ódio subiu em relação a tudo aquilo, eu já não precisava deles pra nada ali e foi então que me decidi - Tsc - foi o que eu pudi dizer antes de girar meu corpo, um giro rápido e pulverizador, todo o ódio guardado durante aqueles anos foi solto de apenas uma vez, uma unica vez, um único soco em seu queixo que pudi ouvir um estralo, ele caiu para trás então puxei a correia e coloquei em seu pescoço e apertei, ele berrou e minha tia entrou no banheiro, apanhei novamente, porem valeu a pena.






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