The rotten fruit;

The Rotten Fruit
"Bashosen..."

Os meus passos eram calmos, a pressa é um male que nunca fez parte da minha existência. Em alguns lugares fui tratado como um velho plissado. Em outros um homem ignóbil. As paradas davam cada vez mais desgosto. A última caminhada, um pouco mais longa que as demais. Com um sanduíche daqui, um gole de água dali, eu sobreviveria sem paradas que atrapalhariam a viagem. Ao meu lado, Vaan também caminhava. Mais digno que eu, parecia fazer parte de um clã nobre. Ele é um ser orgulhoso, no entanto, nunca ousou desafiar-me, sempre obedecia qualquer que seja minha ordem. O melhor de tudo, ao contrário de mim, ele não chega a ser loquaz. Aquela pose de majestade, as vezes me instigava a dar nele uma surra de pau mole. A caminhada sessou, Vaan encarou-me, dei poucos segundos de raciocínio a mim mesmo. Mordisquei meu dedo, malculando minha pele de sangue. Enquanto aquele líquido vermelho escorria por entre meus dedos, teci selos únicos. — Kuchyose no Jutsu. — Pronunciei. Uma nuvem de incerteza surgiu e dissipou. Um pássaro de aparência singular se revelou. — Hagane no Sennuki, vamos à Kumogakure no Sato. — Bradei, enquanto pulava em suas costas. Olhei para Vaan, enquanto usávamos uma de nossas habilidades particulares, telepatia. Ele ficou no solo, Hagane deu início à seu voo numa altura de sessenta metros.

...

Naquela altura, me senti um ser perene. E meu companheiro, escalou o portão sem usar as mãos, com uma aura azul que rodeava a sola de seu pé, fixando-o verticalmente. O portão tinha dez metros de altura, Vaan estava no topo e através de sutis e velozes selos realizados, suscitou uma floresta através de um hijutsu de linhagem sanguínea Senju de um de seus adversários. A imensidão da floresta, ela ia perfurando e esmagando, casas e seres, pérfida como nunca eu soube ser. As pequenas aranhas estavam por toda parte do meu corpo e corpo de Vaan, mas não atrapalhavam nenhum dos nossos movimentos. Um sorriso igualmente pérfido surgiu no meu semblante, contemplava uma cena de destruição sem precedentes.

Nahema; 1700/1700 (-100 Hagane no Sennuki)
Vaan; 900/750 (-100 Jukai Kotan / -50 Chakra Sensing)
Jigumo Spiders; 500/500

Considerações:

Descrições:

The Rotten Fruit
"Se só deus é capaz do impossível, então, eu sou deus!"

A cada brisa uma sensação diferente, como se o mundo fosse ruir e todo o espetáculo fosse se perder em meio à destroços e estilhaços de uma destruição incerta. O privilégio de ter uma visão soberana e triunfante sobre os alvos me fazia sorrir infinitamente, como uma petiz sorri ao ganhar seu playstation three. — Gomen. — Balbuciei para Hagane que me deixava agora em solo. A visão que eu tinha antes não é mais a mesma, dei-lhe instruções, qual ela novamente levantou voo com suas asas potentes. E eu naquela distância ali de oitenta e cinco metros do suposto adversário teci selos, uma quantidade formidável de nuvens surgiu encobrindo minha visão por um instante, se esvaindo, qualquer ser minimamente considerado shinobi entenderia que aqueles seres idênticos a mim eram clones. A quantidade era de dez desses seres, eu estava na lateral de onde a floresta foi parada pelo suposto oponente que ostensava um poder formidável devido ao jutsu katon utilizado.

Os clones iniciaram seus movimentos, corriam em direção ao oponente, cinco na frente, cinco atrás. A distância que mantinha uns dos outros era de dois metros. O primeiro clone da esquerda para a direita, vestiginosamente e com precisão incalculável ostensava suas habilidades com selos. O solo rígido ao redor do adversário, tendo ele como epicentro, começou a afundar em grande velocidade, ganhou uma propriedade inesperada, tornando-se um pântano com uma profundidade incerta, porém o suficiente para engolir por completo sete seres humanos um em cima do outro. O inevitável aconteceria, os clones também estariam sujeitos a afundarem junto com o adversário. O outro clone da fileira de trás, em conjunto fez os preparativos para que embutisse um genjutsu juntamente com o Yomi Numa. O mínimo contato do oponente faria-o cair em um genjutsu, com seus efeitos particulares tentando confundí-lo e torná-lo um alvo fácil do jutsu doton. E tudo que se viu fora os próprios Kage Bunshins sendo sugados para dentro do pântano numa velocidade imensa.

E nesse momento Vaan estava sendo deixado próximo a mim, à dois metros de distância. Hagane no Sennuki, apenas alçoou novamente seu voo e permaneceu na mesma altura que antes estava, esperando novas ordens.

Nahema; 1700/1460 (-60 Kagebunshin / -90 Yomi Numa / -90 Perfect Illusion)
Vaan; 900/750
Jigumo Spiders; 500/500

Considerações:

Descrições:

A vida corria. A frase era poética. A minha mente mal conseguia entender o quanto o oponente poderia ser superior a mim. E eu equivocado com meus pensamentos, deixei minha diligência escorrer por entre minhas mãos. Enquanto eu me perdia em meus pensamentos lacerantes, senti uma curta concussão enquanto ouvia explosões e o barulho incessante do fogo consumindo as árvores. E tudo que vi passar foi um objeto cortante e metálico, cujo se eu tivesse me mantido na posição anterior, teria perfurado minha perna esquerda.

Acho que eu devo sofrer de um distúrbio, eu enxergo e não consigo ver. Acho que eu devo sofrer de algo estranho, uma espécie de tragicômia, bem me quer ou mal me quer, a cômica e trágica flor vazia. A nossa ordem é um exílio e o progresso é apenas mais um suspeito, autor desconhecido, tentando abafar um caso antigo, vendendo uma ideia de alívio. A minha vontade é apenas ir de encontro ao meu homízio, erguer-me em minha mansarda e continuar de pé, conseguir terminar oque comecei, é apenas uma concepção ambígua, uma ilusão eterna.

Deu-me, trouxe para mim a minha visão e meus olhos circulares enxergavam longe. A mão quente e aconchegante sustentou meu corpo através do meu braço. A voz viril, falou-me nos ouvidos. "Mantenha-se de pé". A minha face curvada para o chão, virou-se, encarando os olhos confiantes daquele me ergue pelas mãos. "... Vaan", balbuciei. Um projéctil, em contraste com meu rosto pálido, aquela espécie de lâmina guiou-se rumo à um ponto vital daquele que confrontou-me, com destreza exuberante, voava majestosa e reluzente. *Quando inerte caiu, assim como a lágrima também caiu dos meus olhos.*

Nahema; 1700/1400 (-60 Genjutsu)
Vaan; 900/750
Jigumo Spiders; 500/500
Hagane; 800/800

Considerações:

Descrições:

"Inovar, adaptar e superar."

A minha perene diligência, trazia-me um sentimento estranho, um prazer diferente nunca experimentado por mim. Lutar, com fé e força, usando seus artifícios de maneira eficiente, contra um oponente de nível igual ou superior. Excitei-me. O objeto cortante metálico lançado não fora de certo eficiente como o esperado. A cada segundo que se passa, o adversário me surpreendia mais. Aplaquei-me, reduzindo a pensar. A telepatia entre mim e meu companheiro, trouxe-me à um fenecimento vertiginoso. Não usaria todas as minhas cartas nas mangas, enquanto ele não usar as dele, que garanti para mim mesmo que viria a entrar em óbito, não pelos ataques, mas por tantas emoções e sentimentos vivenciados sem intervalos eminentes. Sorri por dentro, soltando uma imensa gargalhada. A habilidade entre mim e minha quimera, o fez correr em direção ao oponente; enquanto suas habilidades como ninja sensorial se mantivesse ativa, a localização do adversário não traria problemas. A precisão de seus selos surpreendia até os mais habilidosos nessa arte; ele teceu uma quantidade formidável em questão de segundo, multiplicando-se para uma quantidade de vinte e cinco clones que mantiveram a mesma postura e velocidade, na direção do próprio oponente. E de repente, de forma nada tênue irrupe do solo uma imensa quantidade de katon. A velocidade é quase que única, o jutsu seria perfeito em combate contra aquele tipo de shinobi.

As proporções majestosas das técnicas utilizadas até agora, propunha à telespectadores a visão de uma batalha entre perfeitos deuses. Um dos clones se tornou um bastão preto, adaptado e segurado pelas mãos de outro clone, cujo extendeu o bastão rumo onde julgou ser o tórax do oponente. E todos param em conjunto naquela distância de vinte metros, com excessão do clone que levava e extendia o bastão com a finalidade de matar o adversário. Por fim, tudo que eu fazia era dar gargalhadas sádicas.

Nahema; 1700/1160
Vaan; 900/550
Jigumo Spiders; 500/500
Hagane; 800/800

Considerações:

Descrições:

Eu apenas sorri vendo aquela quantidade exorbitante de chakra voando na minha direção, eram pólens produzidos através de plantas. Uma piscada de olhos foi o suficiente, na minha frente, repelindo todo tipo de pólen de se aproximar.

Nahema; 1700/1070
Vaan; 900/550
Jigumo Spiders; 500/500
Hagane; 800/800

Considerações:

Descrições:

A singela emoção surgiu em sua mente, afetando toda sua alma. Ouviu a voz do ser que bradava de forma limpa e clara, enquanto um sorriso surgiu no seu rosto pálido. A sua mão remexia seu coldre de armamentos, procurando seu último cigarro, seu corpo estava suado pela árdua batalha ocorrida ali. Acendeu o cigarro, puxou a fumaça para dentro de seus pulmões e na medida que a fumaça penetrava seu orgão, toda extensão de seu corpo alivia seu stress adquirido durante a luta. Dois segundos de silêncio se passaram após o fenecimento das falas daquele que viria ser seu oponente, Nahema, cortou o silêncio com sua voz meio rouca, enquanto soltava a fumaça ao ar. "Já é tarde, eu irei sair. E foi um prazer lutar com você, meu nome é Nahema", fez questão de dizer seu real nome para aquele Kumo-nin, enquanto dava as costas e acenava com as mãos. Seus passos velozes e objetivos, fazia seu corpo ir sumindo em meio à distância que lhes atrapalhava. O Quimera apenas sorria ao lado de Nahema, caminhando junto dele, como sempre fazia.