Domínio: Shichibi.

Meus objetivos eram e sempre foram simples, ser o ninja mais tranquilo desse mundo e pra isso, todas as minhas capacidades teriam que ser controladas, a fim de se obter a paz completa; e uma deles era dominar esse chakra que se localizava em meu interior, mesmo sem saber bem o que era, apenas suspeitndo de seus poderes. Deitava-me na cama e me mergulhava em um sono intenso! Huh, que lugar era esse? - Parecia mais um floresta, úmida, com árvores viscosas, onde a sensação climática era sufocante. Um odor opaco, quase que tóxico, cobria o local e quanto mais me direcionava a frente, mais a escuridão tomava conta do local.

Ao me aproximar, sendo o tato a única certeza, percebia um monstro gigante ali; aquele tinha um chakra tão grande, que se fazia sentido, e que me paralisava por breves segundos, pois meu corpo ainda aguentava; afinal, minha coragem ainda era relutante, como desbravador que sempre fui. Ao me aproximar bem, a criatura ensaia um bater de asa, e vento gerado me arremata contra uma árvore; Sem cessar, as ondas de choque continuavam, fazendo a dor ser sentida, mortal, como se quebrasse - ou realmente quebrasse - todos os meus ossos. O inferno verde.

– Garoto, me dê um bom motivo para não o matar? – Pronunciava com uma voz turva, feita para não ser ouvida. Com o resto das minhas forças me joguei, arrastado, tentando retirar o selo daquilo que avistei recentemente: um portão gigante. – Porque sou seu amigo! – Logo após a liberação, o chakra feral se exaltava, me jogando novamente para longe; Dessa vez, até meu espirito partiu-se, com tamanha energia liberada. Porém, mostrava-o uma de minhas melhores - e última - qualidades: Determinação!
Após algum tempo, acostumei a pressão, que consegui demonstrar algumas mínimas reações. Minha força ressurgiu, e meu espirito sarou. O Bijuu não teria suportado a ideia de ser um subordinado de alguém, uma vez que eu resistia a sua investida, e assim, tomou posição de ataque e, imediatamente, iniciou seu percorrer insano; A colisão da fera.

Meus cabelos se jogavam para trás com o impulso presente, intenso, e logo meu corpo reagia, liberando chakra para uma defesa. Analisei os fatos, e a conclusão me fora evidente: o chakra daquele monstro se concentrava tanto em seu chifre, que ele teria sim poder - e vontade - para me matar. Surgiu-me, então, que talvez, eu não deva lutar; Deixei fluir, sem temer meu fim. – Se você me matar outro tomara meu lugar e se matar ele mais outro virá, e este ciclo continuara até o fim dos tempos. – Antes de ele me atingir, tomou um rumo inesperado, passando a alguns centímetros de mim, próximo a minha vida.

Com passos lentos e precisos, perto ao monstro eu me localizei. – Eu não busco o combate. Poderemos ser mais fortes, e conviver bem, se me permitir dominá-lo. – Sentia todo o chakra dele me respondendo, e me revelando um poder incrível, que eu jamais ousei imaginar.