House at the Island

Andava e andava e andava, estava cansado, havia fugido de uma invasão quando vi a chance, agora estava refugiado em uma ilha enorme que achava. Não era um exímio contador, mas pelo que eu aprendi com experiências de vida, essa ilha estava a uns 7~8 quilômetros do litoral do país do fogo. No meio da ilha encontrava uma casa, me aproximava sem pedir licença, batia a porta, ninguém respondia, abria-a, não estava trancada.

Adentrava a casa, estava bem conservada pelo tempo, embora castigada pelo clima de uma ilha como aquelas, alguns objetos já caíram no chão, quebrados, não haviam fotos, não haviam corpos, nada para que eu pudesse identificar os antigos portadores da casa, muito estranho. No total haviam 3 quartos, 1 para crianças, 1 para um casal e 1 para hospedes. Quem iria morar com sua família num lugar desses? Provavelmente todos haviam sido sequestrados.

Tirava todo o roupão pesado que eu usava e pulava no mar, pegava alguns mariscos, ostras e, sortudo como sou, alguns peixes inclusive, subia aquele paredão que dificultava a entrada de invasores e voltava a terra firme da ilha, levava tudo para a cozinha, botava lenha - tirada de móveis quebrados - no forno e acendia-o, assava e fritava minha caça e comia, já vestido. Bebia um vinho que encontrava no armário, ainda estava consumível. Sentava do lado de fora da casa e entalhava uma pequena tora de madeira enquanto aguardava a aparição de meu parceiro.

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Realmente, era agora um mero forasteiro em terras que até então desconhecia; segundo meu breve conhecimento geográfico somado com algumas referências que já tive em minha trajetória nos arredores do país do Fogo, encontrava-me em um de seus limites. Como a vila da Folha foi o último vilarejo que parti, presumi que os ninjas do país do Fogo seriam os que mais poderiam me proporcionar perigo pelo momento, portanto me afastar dele para algum lugar secluso e isolado seria preferivelmente o essencial. Coincidências ou não, tal lugar perfeito foi-me dado no horizonte de minha visão, enquanto caminhava naquela gigantesca prainha: Uma pequena ilha praticamente dentro de uma montanha, no meio do rio de tal forma que estivesse muito longe dele, inclusive, provavelmente fora dos poderes aquisitivos do país do Fogo. Enquanto eu sorri, meus gatos ficaram preocupados com a imensidão daquele mar. ─ Nah, que cara é essa? São só uma dezena de quilômetros. ─ "Incentivei-os".

Sem nenhum veículo marítimo nas proximidades, a resolução era caminhar sob a água. Meus gatos teriam de nadar, infelizmente; não era impossível, apenas constatemos que não era a atividade recreativa favoritada pelos felinos. Teríamos que fazer isto rápido, afinal nossos suplementos estariam em ruínas breve o suficiente. E assim começamos: Vez por outra olhava para trás enquanto caminhava para checar onde os felinos estavam; era um pouco desanimador vê-los lutando contra as correntezas e algumas ondas, embora o mar estivesse consideravelmente quieto, porém era um esforço necessário, para um bem maior. Fora isto, a reflexão solar na água era realmente bonita e digna de horas de admiração; não que eu tivesse tanto tempo, infelizmente.

Finalmente pude alçar naquela ilhota, contemplando sua beleza e magnitude pouco antes de meus gatos chegarem. Dei certo tempo para que estes secassem sua pelagem, e por fim trilhamos alguns caminhos improváveis, pulando sobre alguns declínios com razoável facilidade. Chegamos ao topo, e, não só a vastidão daquele lugar me impressionou, como também uma pequena, humilde e aparentemente confortável casa também deixou uma marca. Abandonada, talvez? Era difícil discernir, e foi por esta exata razão que eu resolvi me aproximar dali: Ordenei que meus gatos se posicionassem de forma estratégica ao redor da casa, com vista para possíveis janelas de modo que fosse difícil notá-los. ─ O-Olá? ─ Dei três batidas sequenciais na porta, e aguardei, com um amistoso sorriso esboçado em minha face.

Ayako: Intacto.
Nekomure no Nekomata: Intactos.

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Off; Saída.

"Toc toc toc", ouvia, quem poderia ser? O dono da casa? Só se fosse morto! Abandonou a casa por tanto tempo, agora ela é minha, iria cuidar dela como ninguém nunca antes fez, quem iria visitar alguém num lugar abandonado como esse? Só se fosse algum louco, ou talvez ladrão. Sem mais delongas ia até a porta. "Quem é?", dizia com minha voz de barítono. Olhava no olho mágico e via um rosto conhecido, sorria. Abria a porta com prazer.

- O que faz num lugar como esses? Ah, não interessa. Demorou para chegar, entre, a casa é sua.

Dizia com um tom de ironia, afinal a casa não era nem minha direito, quanto mais dele. Observava com desgosto para os gatos que meu parceiro trazia para minha casa, nunca fui fã de gatos, muito menos bichanos molhados como esses. Vão destruir a casa que acabei de "reformar". Espero que se comportem. Fui até o armário, peguei dois copos e botei na mesa, enchi-os com vinho e me sentei, "Sente-se" pedi com jeitinho, para que minha primeira visita se acomodasse. Um tom sério ocupava meu rosto.

- Desculpe não ter muito o que comer, cheguei aqui agora pouco. O que iremos fazer agora?

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Finalmente um rosto amigável no meio daquela rispidez que insistia em me perseguir em todo canto que ia; desde a natureza até mesmo o que parecia ser o mais gentil dos seres. Mas este senhor, em particular, era realmente leal e amistoso, ou ao menos tratou-me de tal maneira até agora. E com tal personalidade admirável me recebeu em seu lar, e eu aceitei seu pedindo, entrando naquele lugar. Era realmente tão amigável quando parecia por fora; de qualquer forma, fui-me presenteado com uma pergunta do anfitrião. ─ Ah, obrigado por me receber. Na verdade, sou um real forasteiro; não tenho mais abrigos, já que praticamente nenhum local é seguro agora que sou foragido. Estou apenas em busca de um abrigo e suplementos.. ─ Pronunciei de forma desanimada. Tomei um pouco do vinho, e olhei para fora. ─ Vão caçar, garotos! ─ Animei-os, de forma que se espalharam pelo terreno fazendo como ordenado.

Ayako: Intacto.
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Ouvia pacientemente, passaríamos mais um tempo conversando, sorte a minha ter achado um grande suplemento de vinho, meus insetos voam até o armarinho e trazem mais 3 garrafas para a mesa. Finalmente Ayako sumia com aqueles gatos. "Esses bichos vão caçar o vento, não tem nada aqui", pronunciava. Bebia um copo de vinho e logo enchia-o novamente. Realmente, aquele vinho era ótimo, de uma safra boa, não havia provado muito vinho na vida, então começava bem.

[i] - Você parece cheio de energia ein, sorte a sua, eu estou mais cansado, acabei de fugir de uma invasão naquela vila, não queria morrer, ainda sou jovem.

Tomava mais um gole, balançava a cabeça, sorte que eu sou resistente a essas bebidas. Me levanto e sem querer derrubo a cadeira, deixo-a no chão mesmo, não faz mal. Vou andando em direção da porta aberta, fecho-a para que aqueles bichos não entrem mais. "Se você está procurando comida, aqui não é o lugá, tive sorte de achar algo no mar, que parece bem vivo por sinal, há.". Dizia arrastando algumas palavras e puxando o "ch" como um bujão de gás vazando.

"Mas então, como vai a família, querido?"

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─ Era de se esperar, com a minha sorte; de qualquer forma, não tenho família. Achei que soubesse. ─ Mantive o semblante e desânimo. ─ Perdão, amigo, mas, posso ficar aqui? Creio que nós dois juntos possamos encontrar mais suplementos do que sozinhos. ─ Questionei-o, ainda me sentindo de certa forma desconfortável por indagá-lo daquela forma, como se desejasse me apropriar se sua moradia. Olhei para fora, através da janela, com um ar esperançoso. Não possuía mais tantos recursos, mas mesmo assim fazia o melhor para me manter animado naquela época.

Ayako: Intacto.
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"Ah, não? Que triste? Meus pais foram... Mortos, eu peguei os insetos de seus cadáveres e os cultivei em meu próprio corpo. Ah, claro que pode ficar, tem uma cama de casal só para nós <3" Dizia enquanto terminava mais um copo de vinho, enchia-o novamente. Via que o homem observava a janela, esperando ver uma vaca cair do céu. "Não adianta, eu já procurei, querido, mas não achei nada lá fora, podemos plantar uma jambeira ali fora." Dizia enquanto procurava meu caroço de jambo no bolso, mas não achava. "Esquece".

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Ah, que ótimo, agora ele estava bêbado. Foram o quê? Dois copos? Frágil. Entrei no quarto e me tranquei ali. Provavelmente ele não conseguiria abrir, mesmo. Por via das dúvidas coloquei alguns móveis na frente da porta. Divertido.

Ayako: Intacto.
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Meu companheiro saia e se fechava no quarto de casal. Saia correndo atrás dele, mas tropeçava no meu próprio pé e caia de cara no chão, dormindo por ali mesmo.

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Um de meus gatos chorou. Acordei no meio daquela caverna que sequer tinha ideia de como ali fui acabar, e trilhei o único caminho possível que meus olhos e mente poderiam trilhar naquele momento; por fim, entrei em pânico quando me deparei com uma trilha de sangue, e, assim, agora comecei a correr. Estava no momento desarmado, e já tinha saído da caverna. Era uma situação estranha: A trilha terminava-se em meu amigo, com suas mãos pingando sangue. Uma mistura de sentimentos tomou-me conta quando finalmente acordei, ficando agora sentado naquela cama, curioso com o devaneio que tive. Olhei para fora, e já estava de dia. Pressupus que era melhor eu sair dali.

Abri a porta com cuidado o suficiente para notar que a cabeça de meu companheiro estava no chão e no rumo da porta. Me esgueirei para transpassar pela porta sem feri-lo ou nem mesmo acordá-lo. Empunhei meu arco, a aljava de flechas, e fui lá para fora, praticar com estes em alguns alvos de madeira improvisados de forma simplista que sempre carregava comigo por sua portabilidade. Ali fiquei praticando, a pouca distância da casa em si.

Ayako: Intacto.
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Ugh... Minha cabeça dói... Me levanto lentamente, parece que eu fui nocauteado, o que será que aconteceu? Não me lembro muito da noite passada, vejo que a porta do quarto está aberta e ninguém está lá dentro, ando até a sala/cozinha e ouço alguns barulhos lá de fora, saio da casa e vejo que é apenas meu parceiro treinando sua pontaria. "Não é muito cedo para isso?" dizia eu, que normalmente acordava cedo, só não entendia o que houve noite passada.

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─ A-Ah, eu lhe acordei? Desculpe.. eu normalmente sempre levanto cedo. ─ Puxei outra flecha, e atirei de modo que esta dividisse no meio outra flecha que já estava grudado no centro vermelho do alvo, ocupando o lugar desta com excessiva maestria. Observei por algum tempo o alvo, e por fim voltei meus olhos para meu companheiro que acabei ignorando depois do acerto. ─ Desculpe não lhe recolocar em algum lugar confortável. Eu mesmo não acordei tão cedo quanto o normal. E além do mais, preciso praticar cedo; logo sairei em busca de alimentos para nós. ─ Concluí, enquanto permaneci mirando com uma flecha alinhada.

Ayako: Intacto.
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Alimentos? A pronúncia dessa palavra fazia meu estômago roncar, via a maestria de meu colega em seu arco-e-flecha, seria ótimo para caçar criaturas, inclusive... "Em falar de caça de alimentos, tem uma caverna aqui perto, eu ainda não entrei nela, só vi sua entrada, mas preferi ficar em casa, se quiser, lá devem ter criaturas." Dizia enquanto observava aqueles gatos brincando, espero que eles sejam úteis para alguma coisa.

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Retraí o arco em questão, de forma que meus olhos resvalaram do lavo para os olhos de meu companheiro depois de ter pronunciado tais palavras. ─ Na verdade, isto seria ótimo. Minhas adagas ninjas já estão em minha coxa, minhas flechas e meu arco prontos, assim como meus gatos. Assim que você se aprontar, podemos explorar aqueles meios e ver o que podemos encontrar de benéfico. ─ Convidei-o de forma amigável, ao passo em que aguardei ansiosamente sua resposta.

Ayako: Intacto.
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Ouvia toda a descrição de meu parceiro sobre seus armamentos e preparativos. Me mantinha parado com minhas mãos no bolso, pelo menos eu estava acordado. "Então vamos para a caverna, devem ter umas criaturas enormes por lá." Corria em direção do tal lugar, descia uma pequena parede de pedras pulando. Lá estava aquele lugar, totalmente escuro, entrava calmamente, já esperava que meu parceiro estivesse logo ao meu lado, fechava meus olhos, deixava que meus insetos me guiassem, eles já estavam se espalhando pela caverna, suas antenas detectavam tudo, eis que ouço um rosnado, era uma criatura enorme...

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Pacientemente escutei os poucos detalhes que ele ofereceu sobre a caverna e, enfim, partimos. Contemplei meu amigo realizando uma difícil trilha muito rente à caverna em questão, portanto, imaginando o perigo, decidi deixar uma de minhas adagas especiais ali, a aproximadamente dez metros daquele bioma. Agora, resolvi pular, e cair diretamente ao lado de meu parceiro. Puxei outra de minhas flechas, desta vez grudando um selo bomba nesta. ─ Alerte-se, Zero! ─ Disparei-a, fazendo com que seu selo estourasse assim que atingisse alguma coisa. Foi o monstro horrendo? Foi difícil discernir. Meus olhos agora se arregalaram: Pude ouvir o som de sua corrida aumentando gradativamente.

Ayako: Intacto.
Nekomure no Nekomata: Intacto.

A explosão liberava um feixe de luz que mostrava parte do corpo do animal, que corria sem parar em nossa direção. "Pule para os lados!" gritava, e fazia, pulava até encostar em um dos cantos da caverna, o animal dava meia volta, meus insetos partiam para o ataque, ferroavam todo o corpo da criatura, que começava a balançar sentido a dor em seu corpo, meus insetos eram mortais, podiam comer todo o corpo da criatura se quisessem, mas não era isso que eu queria, eu queria a carne daquele bicho. "Mate-o, Ayako!", clamava.

A gritaria daquele javali era muito alta, mas um som rapidamente se sobressaía, era o sibilar de uma serpente, meus insetos identificavam-na, era uma criatura gigantesca, já percebi que aquele poderia ser meu fim, ou não. A criatura enchia sua boca de alguma coisa e cuspia essa massa de chakra em minha direção, dou dois pulos para trás, desviando por pouco, podia ouvir aquela gosma corroendo o chão. "Ayako... Temos um problema maior aqui..."

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Fui advertido a evadir de minha posição atual, e realmente não gostaria de esperar para ver o que aconteceria se eu não acatasse tal conselho, portanto, pulei na outra imediação da caverna, a contrária de meu amigo; o colossal animal, que agora estava completamente atordoado e metodicamente paralisado pelos insetos de meu companheiro clamava pela sua morte: Assim o fiz. Puxei outra flecha na linha de meu arco, e disparei, com precisão e força o suficiente para que a flecha perfurasse seu olho -órgão com maior facilidade de perfuração- até atingir seu cérebro, que seria dilacerado pelo projétil. A princípio, tal criatura positivamente morreu, ou ao menos discerni isso quando parou de se debater.

Um ínfimo alívio que tomava conta de meu corpo cessou, quando deparei-me com outro monstro. Aparentemente, o javali não era a única criatura que habitava aquele perímetro. ─ O que nós desencadeamos aqui? ─ Retirei de minha bolsa de armas especiais de minha cintura na parte de trás duas bombas de fumaça, atirando-as no chão. Me aproveitei de minha velocidade vantajosa para tentar segurar meu companheiro e retirá-lo daquele local que dificultava a nossa locomoção e facilitava o daquela cobra, ou dragão.

Ayako: Intacto.
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Meu parceiro jogava uma bomba de fumaça no local e avançava em minha direção, provavelmente queria fugir, mas eu não, não ia deixar aquele javali ser devorado, desviava. Meus insetos avançavam e ofuscavam a visão da criatura, atacavam, morderiam sua pele e ferroavam todo seu corpo, alguns deles tentavam devorar os olhos da besta, enquanto isso eu corria para fora da caverna, todos os meus insetos se uniam para tentar carregar o corpo para fora da caverna.

Já fora da caverna, seria complicado trazer a criatura para casa, meus insetos faziam o trabalho, sem estragar a carne eles faziam cortes na criatura e separava o bicho em diversos pedaços e carregavam os pedaços mais facilmente para minha casa. Entulhava tudo em um dos quartos, anteriormente vazio para servir de armazém de tanta carne. Aquilo podia durar semanas. Pegava logo uma coxa do enorme javali e fritava-a, me saboreando com a carne acompanhada de vinho.

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Sua habilidade peculiar de controlar aqueles fétidos insetos era considerável. Conseguiu salvar nossa atual presa e nos livrar daquela enrascada. Acompanhei-o com razoável curiosidade o método que ele particionava o gigantesco javali para facilitar que estes fossem carregados por seus insetos até a casa, improvisando alguns quartos que a casa tinha como um estoque de alimentos. Preparei, assei e esquentei perfeitamente alguns pedaços da cabeça do bicho, repartindo-a entre mim e meus gatos. Apesar de tudo, foi uma aventura muito interessante e, no final das contas, arrumamos suplementos para até mesmo meses. A caverna, em si, tornava-se novamente o abrigo de criaturas gigantescas, que poderiam por nós serem caçadas futuramente. ─ Estes dias estão surpreendentemente bons. ─ Comentei com meu parceiro, enquanto nos deleitávamos em carne.

Ayako: Intacto.
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Estava de barriga cheia e completamente restaurado e pronto para o que der e vier. Realmente, aqueles dias de férias estavam perfeitos. Exceto para aquele monstro dentro da caverna, espero que ele se recupere. Mas a vida não é feita de férias o tempo todo, estava na hora de nós alçarmos nossa aventura. "Então, qual o nosso próximo passo, iremos procurar por eles?". Esperava a resposta, meu parceiro sabe de quem eu estou falando, e sabe o motivo de minha pressa, nossos planos precisam ser concluídos.

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─ Sim... na verdade sim. Estive recebendo informações dos poucos contatos confiáveis que possuo, e tenho alguns ninjas em mente. Seus "pontos de coleta" são de difícil rastreamento, mas creio que nossas habilidades combinadas completarão os objetivos que tenho em mente. ─ Pronunciei com profunda seriedade, enquanto novamente observava o céu através da janela. Indagava-me mentalmente quando teríamos um dia tão tranquilo quanto este que recentemente terminava. Levantei-me, prostrei minha cadeira para frente, e novamente conferi nossos equipamentos. ─ Se sairmos agora a noite, chegaremos de manhã. ─ Comentei com o ninja.

Ayako: Intacto.
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Difícil rastreamento, isso não era nada demais para dois sensores como nós éramos. "Então vamos partir logo". Dizia, botava algumas garrafas de vinho em minha mochila, uns pedaços de carne em potes e saia de casa, prometia aquela ilha que eu iria voltar um dia, com certeza iria voltar um dia. Isso se os originais donos não voltassem antes, né. Corria e pulava daquela ilha, pousando de pé no mar calmo, olhava para o paredão de pedras atrás de mim e esperava meu parceiro aparecer para começarmos nossa "caça".

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Observei espantado seu método organizacional; estufou alguns vinhos e carne sem proteções dentro de sua mochila. Sequer desejava imaginar como o cheiro daquilo evoluiria nos próximos dias. Ao me deparar com este pulando daquele imenso barranco e caindo na água, gostei de seu impulso, mesmo que provisoriamente errôneo; ─ É para o outro lado... e tem uma canoa bem na beira do mar. ─ Assim, por fim, parti para aquele lado.

Ayako: Intacto.
Nekomure no Nekomata: Intactos.

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