Casa Mexicano

Estava ciente do procedimento que deveria fazer; outro de meus experimentos estava pronto e, tendo em mente o quão bem sucedido foi o primeiro, a réplica em um receptáculo com formação molecular mais fraca traria resultados certamente intrigantes. Conforme andejava casa a fora, notava dois homens. Sinceramente, sequer conhecia o segundo, embora pudesse notar seu biotipo. ─ Trouxe outro cientista de araque? Se lembra do que ocorreu com o último, não? ─ Sarcasticamente ri, fechando a porta conforme rumava a outra residência das proximidades.

Awashi; intacto.

O velhote chegava instantes após Awashi. Em seu ombro continha o corpo de um dos experimentos recentes de seu parceiro. – Parece que não terá os resultados desse experimento tão cedo, hm? Me desculpe por isso. Ele não era a pessoa adequada. Pronunciava-se ao parceiro, sorrindo de maneira constrangida. – Aliás, para compensar isso, podemos testar outro de seus experimentos. Reviva este aqui e o outro do fundo, além de testar seu novo poder, fará com que eu também teste algo. Prosseguia, jogando o corpo no chão.

Full.

─ Hã? Como ousa, velhote?!?! Como irá me recompensar, deixarei passar. Da próxima, será a minha cobaia. ─ Urrei, conforme parte de minha ânsia e raiva eram saciadas quando um experimento melhor apresentava-se bem diante de meus olhos; ─ Kuchiyose - Edo Tensei! ─ Proferi, conectando a palma de minhas mãos conforme um honorífico caixão assomava desde o solo. Sem emoções, sem arrependimentos, sem expressão nem remorso, o cadáver me obedecia conforme efetuava alguns selos para a realização de sua técnica. ─ Testemunhe... uma fração de meu poder. ─ Bradei com um psicótico sorriso delineando-se em meu rosto. ─ RINNE TENSEI! ─ Vociferei com a realização da técnica, trazendo ambos os corpos de volta a vida -embora num estado deplorável e ainda nocauteados.

(Status não serão descontados pelo simples fato de quê todos serão recuperados até eu efetuar alguma ação futura).

Citação :

Kuchiyose: Edo Tensei
Rank: S
Descrição: O Kuchiyose: Edo Tensei (口寄せ・穢土転生, Invocação: Reencarnação do Mundo Impuro) é um Kinjutsu, que, usando uma pessoa viva como recipiente, a alma de uma pessoa morta pode ser chamada de volta para o mundo dos vivos e se manter nele. O recipiente então tomará a forma que a pessoa teve na vida, assim, reencarnando-os a cumprir as ordens de seu invocador. Ela foi originalmente desenvolvida por Tobirama Senju e foi mais tarde aperfeiçoada por Orochimaru. Kabuto agora afirma ter dominado a um grau ainda maior do que eles. Kabuto afirma também que esta técnica é a "maior e mais poderosa técnica do universo shinobi", pois parece não representar risco algum para o usuário. De acordo com Madara Uchiha, esta técnica foi originalmente desenvolvida para permitir que o reencarnado usasse devastadores, ataques suicidas, por vezes, a fim de limpar um campo de batalha. A técnica requer primeiramente uma amostra de DNA da pessoa a ser reencarnada. Kabuto nota que isso basicamente equivale a roubo de sepulturas, apesar de manchas de sangue ou órgãos recuperados após a morte do alvo também funcionam. A alma da pessoa deve residir no "mundo puro" (浄土, jōdo); portanto, aqueles cujas almas foram consumidas pelo Deus da Morte, por exemplo, não podem ser revividos. Em seguida, um sacrifício vivo é preciso para servir de recipiente para a alma do morto. Com todos os pré-requisitos para o ritual, a amostra DNA da pessoa é colocado num pergaminho especial que, ao ser ativado, espalha os restos do morto na forma de um selo especial, com o sacrifício em seu centro. E então cinzas e poeira cercam e cobrem o sacrifício, dando a ele a mesma aparência que o reencarnado possuía antes da morte. O processo a aparentemente doloroso, assim como foi visto quando Fū foi usado para reencarnar Torune. A pessoa então é reencarnada e é geralmente armazenada em um caixão até ser invocada pelo usuário. Teoricamente é possível reencarnar um número ilimitado de pessoas, enquanto o usuário tiver chakra, DNA e sacrifícios suficientes para isso.

Citação :

Gedō: Rinne Tensei no Jutsu
Rank: -
Descrição: Ao canalizar o seu poder através do Rei do Inferno, o portador do Rinnegan pode re-infundir energia de nova força de vida para os corpos daqueles que morreram. Com seus corpos rejuvenescidos agindo como uma âncora, as almas individuais são então capazes de deixar até mesmo o cruzamento entre a vida e a vida após a morte, retornando aos seus recipientes físicos. A técnica tem como alvo todos os indivíduos mortos, mesmo aqueles que não foram necessariamente mortos pelo usuário. Esta técnica aparentemente exige uma enorme quantidade de chakra, como Konan temia o pior para Nagato, quando ele usou depois de ter anteriormente gasto muito chakra. Depois de usar a técnica, Nagato ficou severamente enfraquecido, seu cabelo se tornou branco devido ao esforço excessivo de seu chakra.

Esta técnica também pode ser usado em pessoas trouxeram de volta à vida usando a Invocação: Reencarnação do Mundo Impuro, transformando os escombros e cinzas que formam o recipiente cadáver em um corpo real de carne e sangue vivo, mesmo que tenham morrido há muitos anos.

A demonstração daquele poder fascinava os olhos de Thomás. Não era à toa o motivo da admiração que tinha por aquele grandessíssimo cientista. Tocava com a palma de suas mãos os dois recém ressuscitados, arrastando-os até a sala dos fundos.

Full (depois desconto).

Citação :

Kugutsu no Noroi
Rank: -
Descrição: Hiruko usa essa técnica para assumir o controle de pessoas. Pode ser activado por muito tempo após a técnica ser aplicada pela primeira vez. A aparência é um olho vermelho com um outro círculo em que se assemelha a pupila, com quatro linhas derivadas a partir da linha de cima do olho e duas grandes linhas grossas resultantes a partir do lado do olho. Este poder parece controlar as mentes de outros como ele apareceu na testa de Kakashi, desapareceu, em seguida, assumiu o controle sobre seu corpo. Os olhos da pessoa que foi pega por esta técnica ficam vermelhos enquanto elas estão sendo controlados. A técnica funciona de uma maneira semelhante ao controlo de um boneco, usando movimentos de mão para orientar o alvo para o seu destino.

The end of humanity!

Nuvens negras transpassavam o céu de Konohagakure. Por trás das estátuas dos grandes Hokages cintilavam as luzes dos relâmpagos, iluminando-os de forma sombria. Em sua casa, Thomás preparava o cenário para a realização do ritual que marcaria o mundo shinobbi. Ritual este, o qual concederia ao ancião poderes os quais a possibilidade de obtenção aproxima-se de zero. O singular evento não poderia ter sua notoriedade expressa tão fielmente quanto fora nas ações daquele velho. Seus braços e mãos vibravam conforme a tremedeira espalhava-se pelo corpo. Porém não se engane, os sintomas não são indicativos de nervosismo ou ansiedade pelo acontecimento prestes a ocorrer. Cada célula em seu corpo, cada átomo presente em sua estrutura vibrava pelo desejo de poder. O sanguinário sorriso em seu rosto jamais fora visto de tal maneira.

Ao centro de uma extensa e quase vazia sala situava-se duas estruturas feitas de madeira. Os itens assemelhavam-se a instrumentos de tortura utilizados em período medieval – dois pilares de madeira transpassavam-se em forma de x. Em cada um deles encontrava-se uma pessoa amarrada, inconscientes. – Não se preocupem. O procedimento será completamente indolor, eu prometo. Pronunciava o ancião, tomado pelo sorriso sanguinário e sarcástico enquanto sua mão direita livrava o rosto das madeixas de um dos rapazes, acariciando-o lentamente. – O ritual está prestes a começar. Quero ambos conscientes, para que eu possa ouvir seus gritos enquanto meu corpo preenche-se com seus poderes. Bradava, erguendo a voz durante um golpe em cada um dos presentes. O soco no rosto de um e o chute na região abdominal do outro fora o suficiente para fazê-los conscientes.

Não tardava até que as depressivas nuvens dessem lugar a iluminação lunar. A cintilação penetrava o ambiente através dos dois orifícios no teto do cômodo, iluminando exatamente as posições onde os dois rapazes encontravam-se. Amarrados e imóveis, os gritos e contorções foram os únicos recursos que seus corpos puderam utilizar enquanto seus olhos acompanhavam o posicionamento do ancião. Agora no centro da sala, entre as duas estruturas de madeira, suas mãos juntavam-se repentinamente em forma de selo. O som do impacto ecoava junto à sua voz, que gritava sedento pelo início daquele momento. – QUE SE INICIE O FIM!

O estrondo causado por um raio preenchia o âmbito quase vazio, misturando-se as súplicas das vítimas naquela sala. Quanto mais suas vozes imploravam por misericórdia, mais Thomás afundava-se em suas gargalhadas enquanto um negro e viscoso líquido exalava de suas vestes. A substância aparentava possuir vida própria, rastejando em direção aos prisioneiros acorrentados. Conforme o passar dos segundos, a quantidade daquela matéria aumentava de forma imensurável, até chegar ao ponto em que havia engolido os dois corpos por completo, fundindo-os ao corpo do ancião. A histérica e incessável gargalhada de outrora havia reduzido-se a pequenos e ininterruptas risadas. Aos poucos o vapor do líquido não mais presente no local dissipava-se, revelando a silhueta de Thomás. Com a mão direita em seu rosto, o dedo indicador e anelar empurravam as pálpebras para baixo, dando destaque às novas características dos olhos do velhote. As ondulações em seus globos oculares representavam tudo que a humanidade deveria temer.

T. 1500

Considerações:

Descrições: