casa

Enquanto ainda sentado num pequeno restaurante nas proximidades do centro do vilarejo, lembrava-me de meu sombrio passado por ali conforme minha atenção era constantemente desviada para as outras pessoas que ali conversavam muito alto; mesmo me irritando no início, eventualmente não pude evitar de sucumbir e prestar atenção às suas conversas. Embora a maior parte de suas conversas fossem inúteis ao meu ver, tratando de coisas diárias e afins, pude ouvir através de dois idosos que um novo Hokage foi escolhido. "Em alguns dias fará seu pronunciamento", diziam, confirmando, em contrapartida, que ele já assumiu secretamente o cargo. Fascinante. Deveria agir logo com meus experimentos, por fim.

Passos após passos após passos. Como uma cobra, lentamente subi aos aposentos do Hokage, logo em seu gabinete; ─ Hokage-sama? Temo que precisemos conversar. ─ Proferi num tom irônico casado com um sorriso sarcástico que também esbocei; em uma maleta em minha mão esquerda continha todos os resultados de meus experimentos mais recentes e, no reflexo de meus olhos, a mais nova cobaia para continuar com os mesmos.

Awashi; intacto.

Aproximei-me do mesmo; observava-o de perto fazendo uma descrição mental de seu biotipo. Talvez seu corpo fosse adequado o suficiente para que não rejeitasse o procedimento. Posicionei a maleta que carregava em cima de sua mesa e, abrindo-a, revelei seu conteúdo: Um par de Sharingans posicionados logo acima de uma seringa, onde os três itens estavam cuidadosamente alojados de forma que nada ali fosse danificado. ─ Konoha precisa se reestruturar. Após receber estes poderes dos quais estou disposto a lhe oferecer de graça, será capaz de governá-la com a força que ela requer, Hokage-san. ─ Mantive o tom irônico e sarcástico; este foi o pretexto que passei ao jovem ninja. Certamente estaria ansioso por poder e preocupado com o novo governo de seu vilarejo. Estava certo de que seria o suficiente para aceitar.

Awashi; intacto.

Tudo como planejado; foi difícil conter o imenso sorriso que involuntariamente comecei a delinear. Retirei uma das duas seringas, e, puxando sua cadeira, pedi que se sentasse. Assim que o fizesse, aplicaria a injeção -esta que, por sua vez, atuaria como um sonífero para que o restante de meus procedimentos ocorressem sem interrupções.

Awashi; intacto.

Consid.:

Inicialmente o plano seria dar poderes consideráveis a um membro fiel à vila para que o mesmo se mantivesse como escudo para tal. Para isso, ferramentas para determinadas artimanhas foram dadas a Awashi, que por sua vez havia as utilizado em alguém que Thomás não possuía conhecimento completo. – É hora de resolvermos isso. Pensara, batendo na porta da casa do sujeito.

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- Recentemente você recebeu a visita de um amigo meu. Parece que ele te deu alguns poderes novos. Diga-me, por que devemos confiar em você para possuí-los? Indagava-se o gaancião após adentrar o local, permanecendo em pé. Sua séria expressão fazia jus aos pensamentos que disparavam em sua mente, questionando-se sobre cada decisão tomada até o momento. Obviamente para Awashi qualquer um seria apto a receber novos poderes, para o maldito tudo não passa de experimentos científicos.

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Repentina e inevitavelmente a fala do sujeito fizera com que o sangue do velhote fervesse em suas veias. Sem expressar tal sentimento, toda sua força e agilidade era posta em um simples e fatal ataque. Uma Kunai corria de suas mangas, sendo empunhada em sua mão direita. Um único corte era desferido contra a garganta do rapaz à sua frente, na tentativa de acabar de vez com toda aquela arrogância. – Não seja tão estúpido, criança. Dizia sorrindo após os movimentos.

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O sangue escorria pela mão do ancião, percorrendo seu antebraço. Um satisfatório sorriso esculpia-se em seus lábios. – Well, parece que terei problemas com Awashi. Dizia sorrindo após pegar o corpo e partir.

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