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Qual seria a possibilidade?  Qual seria a possibilidade de tudo aquilo mudar?  Possivelmente, nenhuma.

Todo aquele ódio que nosso clã e nosso país possuíam era grande demais para sumir de uma hora para a outra, ainda mais com aqueles incessantes ataques dos ninjas.

Infelizmente não sentia tal ódio que todos compartilhavam, a única coisa que sentia por toda essa situação era dor.  Dor por todas as vidas que são perdidas nessas incontáveis guerras, dor por todas as vidas que serão perdidas com esta nova guerra que, infelizmente, quem iniciará somos nós.

Aquele dia já havia começado mal, tinha sido acordada por um dos meus subordinados, estava novamente atrasada.  Meu cabelo estava totalmente embaraçado, aquilo era um mau sinal.  Depois de atrasar-me mais um pouco para me arrumar, acompanhei aquele samurai até o encontro de nosso general, hoje era o grande dia.  Porque não estava contente com isso, com o dia do inicio de nossa vingança?

Minhas espadas já estavam em seus devidos lugares, mesmo que meu uniforme não estivesse completo.  Não gostava muito de seguir todas aquelas regras, afinal de contas mal chegara à puberdade.

Sim, era verdade.  Eu era uma das únicas samurais mulheres que existiam, além disso também era umas das mais novas de todos os samurais.  Um verdadeiro prodígio, era o que dizia nosso general, meu treinador pessoal, aquele que me tornou uma das principais capitãs dessa guerra.

Finalmente me encontrava frente a frente ao mesmo, com a mesma falta de respeito que tinha todos os dias, nada de cumprimentos toscos.  Ele estava preocupado, claramente, afinal de contas seus melhores samurais estariam indo para essa guerra, dentre eles estavam muitos de seus alunos.

- Onde se encontra seu uniforme completo Mavis?  Perguntava, sem sequer me cumprimentar, que mal educado.

- Não sei, deve estar jogado em algum canto da minha casa, aquilo tudo é inútil.  Respondia naquela simplicidade diária, em resposta recebia um olhar mortal e uma resposta mais simples ainda.

- Vá coloca-lo.  Simples e claro, e eu era obrigada a coloca-lo.  O dia não estava muito bom.

Após ir novamente até minha casa e pegar o que faltava de meu uniforme, voltava ao encontro do general.  Aquele capacete era incomodo, então só o segurava em minha mão.  Não gostava daquele negócio com chifres.

- Bom, agora que está com seu uniforme completo, podemos conversar direito.  Você sabe sua missão, correto?  Estamos trabalhando nela há muitos anos.  Hoje nossa vingança terá inicio e você comandará seu pelotão para destruir aquela vila, lembre-se daquilo que nos motiva e destrua todos os ninjas que encontrar pela frente.  Seu esquadrão a espera lá fora, guie-os para nosso futuro.  O general gostava de discursar.  Quando ele terminou eu estava vendo se todos meus equipamentos estavam em seus lugares, afinal de contas não gostava de ouvir.

- Tá, tá, estou indo.  Tchauzinho.  Terminava com aquilo tudo, me retirando daquele estabelecimento.

- Boa sorte. Era o que ouvia enquanto saia daquele local.

Rapidamente encontrava meu esquadrão e dali partíamos.  A estratégia seria dada no caminho, estava começando a ficar entediada naquele país gelado.

Status:
Mavis – 1400 | 1200
Time A – 800 | 1000
Time B – 800 | 1000
Time C – 800 | 1000
Time D – 800 | 1000
Time E – 800 | 1000

Considere que:
Estou narrando Mavis, a capitã.
Todos com uniformes e armas, iguais uns aos outros, a capitã é a única que possui um cabelo muito grande que fica fora do capacete e seu capacete tem chifres, o que diz que ela é a capitã.

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