Teste

Love!

#
Um cumprido telescópio de estendia janela a fora apontando para o céu. Buscava o amor, horas tão perto, hora tão longe... Onde estava desta vez? Vagava em forma translúcida por entre as estrelas ou estava repousando em Júpiter esperando o momento de retornar... Me explique o motivo de não ter levado minha alma contigo linda Afrodite, linda deusa do Amor, lindo Amor. Me reviro. Não há explicação, vejo um meteoro passar distante em meio a alguns borrões naquele telescópio, minha procura finalmente tivera um fim? Temia que não, ainda não era o amor em sua forma bruta, apenas outra ilusão que vaga de planeta em planeta espalhando a mesma magia da luminosidade insana que irradiava. Passou a chover, pingos d'água foram transformando a lente do instrumento cada vez mais fosca até que não podia-se ver nada além de meros borrões luminosos se fundindo a água que escorria... Não desisti, o amor devia estar ali, era o local mais distante e tranquilo onde o amor daquela espécie gostava de repousar. Confusão. Minha mente era daquela forma, distante e tranquila mas sem compaixão, sem amor, sem sentimentos, era como a lente ali refletida, um mero borrão abstrato sem sentido ou forma... Cade tu Afrodite? Venha iluminar minhas noites e repousar os dias comigo. Acordei em uma ressaca de sono, um confuso sonho.

#
Meus passos lentos e preguiçosos me guiaram para uma floresta em um pequeno vale perto da aldeia. O local já havia tido a desonra de minha presença ao menos três vezes, e minha mente o mérito de conhece-lo até mesmo sem enxerga-lo. Me recostei calmo em uma arvore e lá me mantive estático deixando o vento guiar a direção de algumas mechas louras de meus cabelos enquanto o azul de meus olhos refletia por vezes os feixes solares que ousavam transpassar a copa das arvores.

Considerações:

Equipamento: