Stay and play; Taijutsu

A noite está repleta de perigos. Sejam eles naturais ou não, estas ameaças têm de ser levadas em conta e aquele sentido de alerta está constantemente presente na mente de qualquer shinobi que se preze. Naquele dia, ela havia se instalado fria e brumosa, como de costume por aquelas bandas. Ali, no alto daquele monte desnudo e desolado, a terra era dura, coberta de uma negra geada, e o ar frio fazia-me tremer até aos ossos. O trepidar da proa que houvera de suportar anteriormente, causara-me certas náuseas, o que deixava minha situação um pouco desagradável. Desaquecido e enjoado, se não fosse burro estaria naquele momento em casa, à lareira, em vez de defrontar-se com greda e matos até sabe-se lá onde. Metendo o pé pelo caminho empedrado orlado de groselheiras mal tratadas atravessara a pequena meseta. Enquanto a escuridão caía num breu aclarado pela cintilante lua crescente, conforme o diadema estelar exalava toda a sua venustidade ao redor daquele corpo etéreo. As mechas alvas de meu cabelo retorciam-se ao vigor da aragem, soporífero, subira sem dificuldades através do caule duma árvore, em sua sumidade aplicara um chute em um dos galhos; lançando uma torrente de folhas de todos os tamanhos ao chão. Ali estava á minha cama, que prositalmente, se escondia atrás da árvore afim de evitar problemas.

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Fizera um movimento involuntário com a cabeça, abri os olhos e a primeira visão que tive foi para o céu. Aves sentinelas esvoaçavam desiludidas, o grupo rodeava a zona espreitando-se prestes a começar a carnificina, que fora interrompida pelo retorno de minha alma ao meu corpo. Corvos. Pigarreara, levantando-me sacudindo a espécie do kimono alvacento que vestia. O Sol nascera rápido e os brilhos matinais já se apressavam a despertar todos os seres vivos do bosque. Esquilos saíam dos buracos das suas casas nos troncos das árvores e batiam terreno à procura de comida para poderem suportar o Inverno, mesmo que este ainda estivesse longe. Juntara do chão uma ou duas frutas, que por acaso, haviam desabado juntamente às folhas que formaram meu leito. Sua superfície lisa e carmina revelara uma espécie desconhecida de maçã. Não importa, aquilo era o suficiente para saciar minha fome.

Como nós somos imprevisíveis. Eu, que decidira manter-me fora de todo e qualquer contato social, e agradecia aos céus o simples fato de ter tido um repouso digno após de ter travado até ao anoitecer uma luta renhida contra o desanimo e a solidão, via-me finalmente a recuperar as minhas forças, e, sob o pretexto de obter informações sobre o estado em que o mundo se encontrava, resolvi seguir em frente.

Um brilho branco, puro e limpo iluminava aquela enorme e belíssima paisagem. Ao fundo encontrava-se o infinito céu azul emergindo num chão de nuvens. Andara mais um bocado, encontrando-se numa brenha onde a relva era mediana e centenas de espécies da flora local se encontravam ali. Pequenos insetos, como aranhas que poderiam matar um elefante com um mero lambiscar, ou quaisquer outro tipo de aracnídeo venenoso. E até mesmo animais grandes, como ursos que ora ou outra urravam através do matagal revelando sua presença. Não era verídico; mas aquele local era um tanto quanto perigoso, um descuido e poderia estar sendo atacado por um animal selvagem, ou até mesmo ser envenenado sem ao menos perceber. Olhava para um pequeno coelho a sair da sua toca e a aproximar-se desconfiadamente de uma flor roxa perto do inicio de uma clareira, que parecia ser totalmente desmoitada em seu epicentro. O seu pequeno nariz mexia-se constantemente numa forma nervosa e as suas orelhas mantinham-se de pés e bem alertas. O coelho aproximava o seu nariz dessa mesma flor e começava a cheirá-la, o seu pólen a entrar-lhe pelas narinas enviando pequenos sinais nervosos de prazer ao cérebro. O coelho parecera gostar da flor pois tentava puxá-la pelo caule, com suas pequenas "mãozinhas", apesar do seu esforço em vão. Acomodado naquela situação, o pequeno animal fora surpreendido por um quadrúpede com o triplo de seu tamanho. Uma bocada só, e seu pelo branco mesclou-se com uma coloração rubra. Aquilo meteu-se rapidamente na minha cabeça, repetindo aquela cena corriqueira num ambiente natural como aquele, percebi haver uma pequena analogia ali, entre mim e aquele pobre animal. Minha vida sempre seguia-se de seu ápice, e de algum jeito às coisas tendiam a piorar abruptamente, como se uma força sidérea que governa tudo estivesse somente brincando comigo, dando a sensação de que a minha existência era em vão, servindo de diversão para os olhos alheios dos Deuses. Grandes miseráveis.

O envoltório níveo de manga comprida que cobrira-me possuíra uma gola extremamente folgada; pendendo-se ao lado de um de meus braços, deixando um deu meus ombros á vista propositalmente, já que tinha o costume de retrair partes do meu úmero para uma situação de combate. Era possível ver também, em meu tórax, três linhas levianamente curvadas centralizadas no inferior de meu manúbrio. O selo amaldiçoado que fora concebido ainda em minha infância. Seu poder poderia ser revelado em breve, caso encontrasse algum empecilho.

O ar começara a se tornar rarefeito, fazendo com que os suspiros fossem maiores e o que me levava a conclusão que estaria subindo outro planalto, mas, muito maior do que os anteriores. Minha atenção ao ambiente ao redor era tanta, que nem percebera por onde vagara. Kumogakure. A ideia suscitou-se como se estivesse regurgitando; sem planeio algum. Ocorreu-me que na época em que era ANBU acessara as informações de Kiri, e pelo que me lembro, Kumo ficava numa região como aquela. As descrições também citaram um homem cujo Taijutsu era tão afiado quanto às extremidades de meus ossos. O que me deixara ainda mais interessado. Minha razão para viver era ignota, logo, iria alimentar meu ego pela primeira vez, e caso estivesse realmente no país do trovão, iria procurar aquele homem.

Meus passos tornaram-se apressurados e fora ignorando o que me cercava, somente correndo. Como se não houvesse tempo, e tudo que me rodeava eram detalhes, detalhes que delineavam o cenário novo de um eu mesmo. Eu sou um cara complicado, não tente entender. As vezes me pego, sozinho, mergulhando em devaneios e coisas que se passaram na minha vida. O fato é que, eu me arrependo de tudo o que eu faço, mas pela primeira vez, parecia estar convicto do que fazia. Bem, eu espero não estar enganado, afinal.

Vi uma espécie de muralha natural, que era formada por alguns cômoros, que se esticavam brevemente além da região em que parecia ser uma vila. E era, subi aquilo, em minha maior velocidade, e pus-me imponente, ereto. Em alguns instantes, dois guardas saltaram em minha frente, e sem espera interrogaram-me. ─ O que deseja aqui, estrangeiro? ─ Falou o mais alto, de pele e cabelos castanhos. Seus semblantes frios declaravam que aqueles caras não estavam pra brincadeira. ─ Bem... ─ O sonido que provocara com os lábios saíra gutural, minha garganta estava seca. ─ procuro um homem, no qual dizem ser um perito em Taijutsu. ─ Finalizara, aprazível, querendo demonstrar que não era uma pessoa hostil, e realmente, eu não era. Entreolharam-se desconfiados, enquanto o suor que escorrera suas faces demonstraram que aqueles ninjas não eram muito mais do que Chunin. Mas era irrelevante preocupar-me com ambos. Respirou fundo, e continuou o outro, de cabelos compridos e amarelo-ovo. ─ Falas do senhor C? ─ Concitara um de meus braços, enquanto algumas madeixas de cabelo caiam defronte de meus olhos. ─ Sim. ─ Ludibriei, não sabia se realmente se tratava daquele homem, mas, as descrições falavam somente de um, logo deveria ser aquele. ─ Poderiam o chamar aqui? ─ Continuei, enquanto obtivera a resposta com um simples mexer de cabeças, conforme os dois sumiram numa nuvem de fumo branco. Me restava esperar. 

CONSIDERAÇÕES: E aí, se preparem pra invasão não se preocupem, não irei atacar a vila nem nada. Meu negocio aqui é só com o Sano, estou desafiando-o na parada lá do mestre Taijutsu. Minha aparência é a do Kimimaro, vide às descrições citadas ao decorrer da rpgzação. Estou parado esperando em uma das entradas da vila. Tenho algumas dúvidas em relação á isso aqui, mas enfim... desconsiderem quaisquer erro, tentei fazer tudo certinho pra ficar uma coisa plausível no on. Grato e boa sorte. ;-;

CHAKRA: COMPLETO
SANGUE: COMPLETO

Citação :

OFF: Eu ainda tenho até amanhã, mas uma possível invasão está para acontecer, fora a de Konoha, então vamos terminar logo isso e da próxima vez não escreva tanto -_-"

Lista de Armas:

Citação :

OFF:A narração do meu personagem até agora é irrelevante, pode me atacar, mas vamos pôr as regras, para não esqueceremos.


- É permitido usar armas básicas e ninjutsus básicos;
- Permitido armas que auxiliem no taijutsu, porém não animais lendários;
- É permitido somente taijutsus, tanto criados, quanto aprendidos ou de personagem;
- Permitido técnicas que auxiliem taijutsu, como: oito portões de chakra;
- A ordem de postagem é de acordo com quem começar postando;
- Por ser ON, os status serão os status normais e de resto seguiremos as regras normais de RPG.

Se não sabe, a entrada de Kumo é terrestre. (Veja aqui) estaremos lutando entre duas montanhas e o clima e tempo (Manhã, tarde ou noite) você quem decide, afinal deve ter dito algo no seu post anterior.
- Good Luck

Dois passos foram dados cautelosamente, à frente. Ignorei as zombarias do homem, enquanto foquei-me a analisá-lo minuciosamente. Sua estatura era um pouco maior que a minha, e seu porte físico era extremamente definido. Levando-me a achar que aquele cara era forte, mas não tão rápido. Talvez eu estivesse enganado, mas, á primeira vista era o que dava-se a entender. Bem, era hora de descobrir. Na parcela de pele que era vista através de meu ombro, contorcia meus músculos e gradativamente fora extraindo dali meu úmero, vagarosamente; até empunhá-lo em mãos, como uma espécie de espada, que tinha cerca de vinte centímetros.

Afastei as pernas, dando um espaços folgados à elas, deixando ambos os joelhos próximos um do outro, tomando impulso através do chão. Meus olhos fixaram-se agora em meu oponente. Através do impulso tracionado por ambas ás pernas com o auxilio do solo começara a me movimentar em minha maior velocidade. Ziguezagueando, para evitar possíveis projéteis, me aproximei. Num movimento cauteloso, á cerca de 10 centímetros, utilizara-me de meu úmero para fazer um corte na direção de sua garganta, conforme numa velocidade incrível, colocara uma das mãos ao chão equilibrando meu corpo, tentara desferir em seguida dois chutes que faziam um movimento de cento e oitenta graus, na direção de sua cabeça, mais precisamente em sua fonte esquerda, fazendo minhas falanges saírem para fora numa forma em que sua ponta ficasse aguda e cortante. Enquanto que, meu braço que empunhava meu osso afiado, fizera outro movimento na direção agora de seu crânio, para fincá-lo diretamente na testa. Logo após isso dera um salto para trás, e recuara em pequenos pulos, ficando á cerca de vinte metros de C.  

CHAKRA: 600
SANGUE: 600

CONSIDERAÇÕES: Movimentos executados em minha maior velocidade; com o menor intervalo de tempo possível, e considere também, que, no momento em que eu coloquei a mão pra me apoiar no chão e chutar a sua cabeça, deixei um tag explosivo, que explodirá após eu recuar. Tentei fazer o mínimo possível, para focar somente na luta e ações de nossos personagens. Boa sorte.

Citação :

OFF: Mesmo que não gaste Chakra poste a descrição do Tsubaki no Mai, eu poderia ignorá-lo já que é um Taijutsu e diferente do Shikotsumyaku, que é habilidade, precisa-se de descrição. No entanto, irei aceitar até porque não fará muita diferença.

Lista de Considerações:

Lista de Jutsus:

Lista de Armas:

Ele é rápido. ─ Pensei, enquanto desviara de meu ataque. Veloz e forte, agora entendi porquê aquele cara dominava a arte do Taijutsu. Interessante. Criara uma camada de osso perante a minha pele, por todo o corpo. Meu próximo ataque seria mais eficaz. Seu movimento foi tão rápido que pareceu teletransportar-se.  ─ Esquerda? ─ Instantaneamente os ossos de meu ombro subiram, todos em conjunto, fazendo com que seu ataque fosse parado, apesar de que, ainda assim sentira o impacto da porrada; fazendo-me ser jogado para alguns metros, porém, sem me ferir. Rolei pelo chão, e me posicionei de pé dando um mortal para trás. Seu corpo estava rodeado por um aura violeta.

─ Aquilo provavelmente está o deixando mais rápido. ─ Calculara. Lutar com aquele homem em meu estado atual era suicídio, ele era mais forte e rápido que eu. ─ Voltaremos a nos encontrar um dia. ─ Falara, enquanto saíra veloz do local.

SANGUE: 600
CHAKRA: 550

CONSIDERAÇÕES; Caso seja impossível eu retrair os ossos de meus ombros á tempo, simplesmente considere que antes disso eu criei um camada de osso por todo meu corpo, um pouco antes de você se abaixar. Terminaremos a luta em breve. ;-;

Citação :

Shikotsumyaku
Rank: -
Descrição: Shikotsumyaku é a kekkei genkai do extinto clã Kaguya, que dava a eles a habilidade de manipular suas próprias estruturas esqueléticas (seus osteoblastos e osteoclastos). Ao infundir chakra ao cálcio, eles podem manipular o crescimento e as propriedades de seus ossos como bem quiserem. Essa habilidade parece ser rara entre os membros do clã, já que Kimimaro era o único a possuí-la entre seu clã inteiro.

Aparentemente, essa habilidade dá ao usuário uma estrutura óssea única, já que quando Kimimaro estava muito doente, Kabuto Yakushi alegou que havia muita pouca informação sobre seu corpo para dar qualquer tratamento médico. Após injetar o DNA de Kimimaro em si mesmo, Kabuto pôde ter acesso a essa kekkei genkai que ele usa através de um clone de Kimimaro, que emerge da base de sua cobra do umbigo. As principais capacidades do Shikotsumyaku são permitir que o usuário manipule tanto a velocidade do crescimento dos ossos como também o local dos depósitos de cálcio. Isso permite criar armas de ossos que podem ou sair de qualquer parte do corpo ou serem puxadas e usadas como armas de mão, e até mesmo atirar pedaços dos ossos como projéteis de longo alcance. Qualquer osso que é removido do corpo se regenera imediatamente, assim como a pele que é danificada na remoção dos ossos. Usuários podem aumentar a densidade dos ossos criados, tornando-os mais fortes do que aço. Isso não só torna as armas criadas mais poderosas, mas também torna o corpo virtualmente indestrutível; os ossos podem até mesmo suportar uma lâmina infundida de chakra, que é geralmente suficiente para cortar qualquer coisa.

Pela demonstração dos dois únicos usuários dessa habilidade, Kimimaro e Kabuto, várias técnicas possuem nomes de flores. Muitas delas são também danças de espada baseadas em taijutsu, que são usadas para luta corpo-a-corpo e defesa. Porém, como Kimimaro demonstrou, os ossos podem também crescer a um volume muito grande, e provavelmente crescerem por cada um, como uma forma de um ninjutsu, e que ele pode emergir de qualquer um desses ossos.

Orochimaru cobiçou muito essa habilidade, afirmando que a kekkei genkai dava ao usuário uma estrutra óssea impenetrável, que pode resistir a qualquer tipo de ataque físico. Além do mais, se um usuário partir para a ofensiva, ele pode instantaneamente tornar seu corpo na lança mais afiada. O Shikotsumyaku é considerado como a habilidade suprema de taijutsu, fato que é mantido em alta consideração.

Citação :

OFF: A defesa seria falha, mas nem vou dizer o erro, nem vou reclamar, guardarei minha estratégia para a próxima luta, boa sorte na próxima.