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─ Quantos dias já se passaram? Não pode ser que ele tenha ficado para trás por tanto tempo... ─ Ponderava-me nas profundezas de meu esconderijo e laboratório; no começo eu achava muito estranho mas, após isto acontecer repetidas vezes, sabia que quando Thomás não evadia meus pensamentos era porquê aquele brutamontes precisava de minha assistência intelectual mais uma vez. Que desperdício lamentável. Resolvi levar comigo uma pequena bolsa, que por sua vez amarrava-se na parte inferior das minhas costas -na altura da cintura- logo por baixo de meu manto negro. Desde os prédios chuvosos até os ensolarados arvoredos, viajava de forma contínua; um vulto negro que passava despercebido. Através de minha aproximação, hesitei logo nos portões daquele grande vilarejo: O mesmo sentimento que me moveu a chegar até aqui -a necessidade de ajuda dele- seria o mesmo que percorreria sua mente também para que me encontrasse.

─ Este é o limite... não posso me aproximar mais sem causar alarde ─ Vociferei, com um malévolo e icônico sorriso em meu rosto; uma brisa fria que veio do oeste balançou minhas vestes e refrescou meu corpo, razoavelmente quente devido as vestimentas que minha posição me obrigava a trajar. Esperava que ele não se atrasasse -embora ele sempre o fizesse.

Awashi; intacto

Consid.:

Citação :

Mesu
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Descrição: Um bisturi é extremamente afiado, instrumento com ponta pequena significa para cortar através da pele, tendões e músculos. Ele é usado principalmente pelos médicos-nin, médicos, ou praticamente qualquer pessoa com conhecimentos médicos para realizar a cirurgia. No entanto, devido à sua nitidez, poderia também ser usado como uma arma potente contra uma inimigo. Kabuto Yakushi tem sido conhecido a fazê-lo em uma tentativa de matar Sasuke

Em uma de suas discretas e rotineiras caminhadas, o ancião sentia algo familiar. – Ele voltou?! Indagava-se aos pensamentos, disparando em direção a um dos portões. Dias mais cedo Thomás havia tramado com seu parceiro o abandono da vila, porém não o faria a menos que garantisse a segurança de tal. – Ele deve ter vindo me arrastar, hm. Pensara novamente.

Aos saltos, chegava enfim ao local onde a presença de Awashi fora sentida, parando em frente ao garoto. – Sério como sempre, hm?! Ainda não garanti a proteção da vila, como havíamos combinado. O que o trás aqui? Pronunciava-se, estendendo a mão direita para cumprimentá-lo.  

T. Full.

Considerações:

Descrições:

Meu capuz resvalou para baixo de minha cabeça, permitindo que o vento balançasse meus cabelos, conforme meu sorriso, juntamente com meus olhos de cobra, se voltassem para o mesmo. ─ Eu, sério? Que nada. Apenas curioso. ─ Caminhei em direção do mesmo, parando de costas para as costas do próprio hóspede daquela vila, ignorando seu braço estendido. ─ É uma pena que eu não tenha tanto tempo entre meus experimentos para que tenhamos uma conversa longa; convenhamos. Eu senti seu nome, e você o meu. Eu não preciso nem um pouco de você, o que nos deixa apenas uma opção. ─ Mantive meu sorriso e minha postura irônica e indiferente. Estando de costas para o mesmo, pude observar como Konohagakure continuava a mesma desde quando eu saí. Que engraçado. Normalmente os lugares que pertenço acabam morrendo.

Awashi; intacto.

- Hehe, de fato. Mas de qualquer forma, sua vinda não será tão desnecessária. Tenho algo em mente que saciará tanto as minhas vontades quanto as suas. Me acompanhe até em casa, lá explicarei tudo. Dizia o velho, recolhendo o cumprimento ignorado e adentrando novamente a vila.

T. Full.

Que fascinante; seria a primeira vez que Thomás não iria perder meu tempo. Segui-o.

Awashi; intacto.