[Fan Fic] Zombie Resistance.

Zombie Resistance - SINOPSE.

Os anos passaram e tudo mudou na Terra; sua felicidade e luz foram tomadas pela escuridão e tristeza. Numa era em que Zumbis tomavam todo o planeta, milhões de habitantes de todo o planeta eram mortos por essas criaturas horrendas e sanguinárias. Cerca de três bilhões de pessoas já haviam sido dizimadas do mundo e levando em conta a situação poderia se julgar que neste exato momento, existem mais desses mortos-vivos do que humanos habitando a extensão do planeta terra. Os sobreviventes de cidades próximas uniram-se em um pequeno vilarejo onde todos moravam juntos em uma espécie de quartel. Não podiam nem ao menos dormir, levando em consideração que o número de Zumbi's tem aumentado a cada dia. O governo fora totalmente dizimado; todos os governantes mundiais mortos por um ataque enquanto reuniam-se para que pudessem decidir o futuro mundial. Exército e polícia? Quase todos mortos. Os poucos restantes uniram-se ao grupo. Um deles, sou eu.

Fui da polícia, quando ela ainda existia. Vi todos os meus companheiros serem completamente esmagados ante aos meus olhos sem poder fazer nada para protege-los, ou até mesmo proteger-me. Por fim, os poucos restante fugiram carregando com sigo poucas embalagens de comida que puderam encontrar e as armas; correram incansáveis até que encontraram aquele grupo em um pequeno vilarejo abandonado a qual os mortos já haviam destruído. Esconderam-se em uma espécie de "quartel-general". Não posso dizer que estavam protegidos, porque a essa altura, as criaturas tomaram todo o mundo para si. A comida que têm é muito limitada, e a água que usam para lavar-se, cozinhar e beber é pega de um pequeno riacho próximo ao esconderijo. O tempo obrigou eles a aprenderem a construir suas próprias armas para protegerem-se de um possível ataque. As armas não são muitas, mas até hoje suficientes. Três delas, uma carregada por mim, a segunda delas carregada por Jamie e por fim a terceira, que é carregada por Kane foram trazidas da antiga base policial a que eu e Jamie servíamos na cidade na cidade de Alabama, que hoje nem sequer existe, depois de ser devastada completamente com o ataque "Zumbilítico." Os alimentos que conseguimos são todos provenientes da caça de Willy e Sasha, os membros mais antigos do grupo e também, irmãos. Geralmente alguma espécie de animal, como um cervo, ou lebres que matam depois de persegui-los pela floresta com seus arcos e flechas. A vida não é ruim, exceto pelo fato de, nem sequer dormirem em paz com medo de um ataque noturno.

Willy e eu acabávamos de chegar de uma caça quando o sol já se punha e o primeiro ataque daquele dia acontecia. Um grupo pequeno com cerca de dez das criaturas, responsáveis pela morte de Iowa; o mais velho, em idade, do grupo. Permanecemos de luto por algumas semanas, mas não podíamos desistir, por Iowa e todos os outros que tínhamos que proteger. Não podíamos ficar ali, partes do mundo dependiam de nós; mulheres e crianças desprotegidos e idosos. Todos presas fáceis, teríamos que avançar. Na noite de 5 de novembro de 2044, lançamo-nos na escuridão sobre nossos cavalos em direção a um novo destino. Afinal, precisam de nós.

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Zombie Resistance - CHAPTER ONE;

Os trotes prosseguiram sem fim até o anoitecer. O grupo encontrava-se em meio à uma floresta sob o seu negro, sem muitas estrelas. A lua cheia iluminava o caminho que seguiam. Chutei meu cavalo negro que saiu em disparada em direção à uma luz que aparentemente apenas eu vi; todos seguiram-me. Em frente encontramos um hotel velho e desgastado; grande o suficiente para abrigar a todos. Pelo menos aparentemente. Meus pés tocaram o solo de um salto com um "BAAC" surdo e aproximei-me da porta do estabelecimento que abriu-se com um rangido, soltando lascas da madeira desgastada pelo tempo. À julgar pela aparência, diria que não visitavam aquele local há anos, e seu interior não mudou em nada meu pensamento, apenas me fez reforça-lo. Viam-se no local apenas duas pequenas mesas semelhantes àquelas de bares antigos em que os velhos encontravam-se para conversar sobre sua época de jovens e sobre as garotas que "pegaram" naquela idade; algo realmente entediante, e diria que até mesmo idiota. Muito mais à frente das mesas, via-se um balcão igualmente desgastado e antigo com apenas um minúscula sineta prateada, ou pelo menos, costumava ser; agora não era mais do que ferro raspado e corroído pelo tempo. Aproximei-me e toquei-a. Aguardei. Nada. Toquei-a novamente, várias vezes seguidamente até que pude ouvir um grito de pânico e cessar os toques. ─ Jamie! ─ Não tive dúvidas de que a voz era dele. Corri com minha arma em mãos e assim que cheguei à antiga porta amadeirada, encontrei-me com ele. O responsável por aquilo. Um morto-vivo. ─ O ataque começou e não estávamos preparados, nem sequer devíamos ter vindo a esse local. É tudo culpa minha, a morte de Jaime é culpa minha; não posso suportar isso. Morra, desgraçado! ─ Vociferei, levantando a arma em direção à cabeça do morto, fazendo-a rolar ao chão com um disparo. No mesmo instante, Sasha entrou pela porta em desespero. Suas roupas ensanguentadas e seu rosto arranhado completamente. ─ O que aconteceu? O que é isso em seu rosto? ─  Questionei. ─ Os mortos, eles chegaram. Um exército deles vêm em nossa direção neste exato momento; a cidade mais próxima daqui é Atlantis, podemos fugir e nos escondermos lá. Não queremos o mesmo fim que Jaime. ─ Não a questionei-a sobre nada, apenas corremos e do lado de fora pude ver a enorme quantidade que se aproximava. Vinte ou trinta vezes maior que a nossa equipe; se chegassem a nós, não teríamos a menor chance. Agarrei a arma que pertencia a Jaime e a prendi em mim, e assim, partimos para nosso destino. Atlantis.

Afastamo-nos cada vez mais daqueles seres, mas ainda não encontrávamos livres deles. Nunca estaríamos livres. Prosseguimos sem sequer atrever-nos a olhar para trás por um segundo sequer. Horas se passaram e o dia amanhecia quando chegamos à entrada de nosso destino; de qualquer forma, não se parecia nada com a Atlantis que conheci quando visitei-a ainda criança. Seu prédios encontravam-se todos destruídos e sua ruas totalmente esburacadas. As casas estavam vazias e a cidade completamente deserta. Nem mesmo os pássaro cantavam mais; não se via sequer um ave sobre os fios ligados aos postes telefônicos, nem mesmo podia vê-los sobre os galhos das árvores. ─ O que aconteceu aqui? Estamos nos Estados Unidos, as ruas deveriam estar cheias de pessoas. ─ Indaguei, em uma leve pergunta. ─ Não sei, mas alguma coisa me diz que iremos descobrir muito em breve. Olhe lá. ─ Will apontava para a frente enquanto dizia isso; sua face preocupada. No mesmo instante, virei-me para o lado em que ele apontava e a visão que tive, digamos que, foi horrível. Um exército ainda maior de Zumbi's avançava veloz prontos para levar todos nós à morte. ─ Agora não temos para onde fugir; teremos que mata-los! ─ Berrei. Como em sinal de entendimento, todos do grupo retiraram suas armas e iniciaram o ataque. Em questão de minutos, uma chuva de flechas em chamas de Will e Sasha dançavam no céu; espadas com lâminas tortas fatiavam o corpo dos mortos e minhas armas perfuravam completamente seus corpos com suas balas, acompanhadas pela arma de Kane que dispõe da mesma tecnologia das minhas. A batalha foi intensa, os corpos de meus amigos sangravam com arranhões e golpes de galhos e ferro que foram arremessados a eles pelos mortos. Sangue jorrava pelo campo e poças do líquido escarlate escorriam pela ruas. Nossas roupas encontravam-se totalmente ensopadas com o sangue dos mortos; sentia-me até mesmo pesado.

Quando o exército finalmente caiu por terra até que não restasse mais nenhum, minhas pernas amoleceram e senti meu corpo tocar o chão. Meus olhos viraram-se para onde antes existia a entrada de Atlantis, nada podia ser visto além de mortos. O maior de todos os exércitos.

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