Nova Trilha

Os devaneios que atormentavam a mente de Jhin agora tomavam forma na vida real. Pouco tempo atrás, o garoto decidira riscar sua bandana e cortar de uma vez por todas os laços que o mantinham preso naquela vila, uma vida cheia de regras não o satisfazia como deveria ser. Com todos os seus equipamentos preparados e trajando vestimentas adequadas, pusera o protetor riscado na sua testa enquanto rumava vila afora.

Daisan no Me está flutuando cinco metros acima de mim, vigiando toda a minha retaguarda. Estou atento à tudo. Foi mal aí Lord Dante, minha vida é do crime. Para quem vier, boa sorte.

Útil:

1200 & 1150

Renegações geralmente são acompanhadas por uma caça incessante ao desertor, perseguindo-o até que seja capturado ou vá à óbito. Essa foi a primeira das probabilidades que passaram pela cabeça de Jhin ao pensar na deserção, mas assim como todas as outras, não foram o suficiente para impedi-lo. Cerca de cinco haviam se passado desde a saída de sua moradia; atento e com frio, o garoto já estava à caminho da aventura que lhe esperava no mundo, mas parecia que antes teria que lidar com empecilhos. Em meio ao silêncio profundo que ecoava pelos becos daquela rua, uma revoada de pássaros batia suas asas cortando o céu cinzento, interrompendo a serenidade que se seguia por um corte no ar. O garoto sentira seu olho desmoronando em areia, sendo acompanhado por um rangido metálico se estatelando no chão. Estava demorando — pensou, questionando à si mesmo se tivera feito algum barulho nocivo demais.

O tilintar do metal no chão fora o suficiente para fazer o garoto recuar cinco metros para trás; em meio à névoa espessa que cobria todos os cantos do local, Jhin observara uma silhueta negra cair poucos metros à sua frente, pensando se aquele era seu inimigo. Em um timer perfeito, um barulho de pássaros piando era ouvido do alto, e ao virar sua cabeça para cima, o garoto notava outra sombra descendo bem a sua frente. Continuou olhando para o céu no objetivo de identificar outro agressor, mas tudo o que viu fora enormes pássaros flutuando entre as nuvens. Retomou sua atenção para o solo ao perceber que diversas agulhas brilhantes avançavam em sua direção. Infelizmente os objetos de ataque já estavam próximos demais para qualquer reação corpórea, mas a tranquilidade no rosto do garoto nunca fora mais calma, sua mãe cuidaria daquilo.

Pelo que parecia ser o fim das agressões incessantes, enxurradas de possibilidades se abriram na mente de Jhin. Lembrara que as duas sombras vieram do céu, assim como a shuriken que neutralizou seu olho - olhou para cima por um instante e pôde enxergar uma sombra maior entre os pássaros de tamanho comum. Não arriscaria dizer que ali estava seu inimigo, mas quem arrisca não petisca. Fazendo um selo para que sua grande cabaça se transformasse em uma bolsa leve a prática, o Anbu dos cabelos negros fazia manipulações na tentativa de acabar com os inimigos no solo, subindo em uma plataforma de areia e ascendendo aos céus. Tomando cuidado para não atingir nenhum dos gaviões que passavam por ali, Jhin desconfiava cada vez mais daquela grande sombra, que agora já estava perto o suficiente para ser reconhecida; era realmente o que pensava, um membro da Anbu.

Felizmente para ele, a névoa espessa que se espalhava pelo chão já não era tão forte assim nas alturas, não passando de uma fina cortina de fumaça. A distância entre os dois era próxima o bastante para que o garoto olhasse dentro de seus olhos, notando o grande brilho vermelho que se ressaltava à luz do dia. Sharingan — Anotou em sua mente, lembrando-se de não olhar novamente naquela vermelhidão misteriosa. — Então, acredito que esteja aqui para impedir a minha renegação, correto? — Deixando sua pouca timidez de lado, Jhin já não sabia mais se sua personalidade continuava a mesma. — Por que fazes isso, rapaz? Não desejo mais pertencer à esta vila, você deveria me deixar ir em paz. — O breve diálogo do quase renegando fora interrompido por um tique de sua consciência, teria que se livrar daquele ex-companheiro de uma vez por todas, antes que chegassem reforços e ficasse preso daquele estado decadente. — Desculpe-me, mas não me deixas escolha.

A areia de sua bolsa se esvaía e tomava a forma de duas projeções. A primeira seria uma névoa arenosa que cobriria toda a parte aérea em que estavam, sendo uma mera tentativa de bloquear completamente a visão do seu inimigo. A segunda tomava a forma de uma cópia idêntica à Jhin, que se desfazia em areia pura e avançava na direção de seu oponente, não deixando sequer uma brecha de sua verdadeira identidade. Os verdadeiros ataques de Jhin começariam naquele exato momento; o garoto permanecia atento à tudo que acontecia ao seu redor, com a certeza de que, mesmo não vendo os perigos que o espreitam, sua mãe estaria tomando conta de seu corpo.

Parece que vou ter muito o que explicar aqui, não é mesmo? Então vou tentar ser bem rápido e claro pois quero voltar logo pro lolzin. Antes de mais nada, eu atingi o limite máximo de manipulações por post (4), porém, essas não consomem chakra e nem entram em quaisquer contagem de jutsus que exista.
Defesa: Bom, como sabe, as considerações de clima e tempo foram as do fórum - está frio e com uma névoa espessa, portanto não há nada o que explicar sobre esse fator. Primeiramente eu gostaria de deixar uma coisa clara, a névoa em Kiri é sim forte e mal dá para se enxergar as coisas direito, mas isso não significa que não dê para enxergar NADA, mas sim sombras, silhuetas e coisas parecidas. Tome ciência também de que, quanto mais alto for menor é a intensidade da névoa, sendo assim na localização em que está fica bem visível todo o seu corpo. Voltando; mesmo tendo explicado tudo bem direitinho na minha narração, acredito com veemência que tenha a obrigação de deixar tudo claro nas considerações, evita qualquer tipo de choro ou coisa do tipo. Eu estava renegando a vila, saí pelo local mais silencioso e quieto possível (ou seja, sem nenhum barulho ao redor), dessa forma, foi até fácil ouvir o som da shuriken cortando o ar e destruindo meu olho, esclarecido. É óbvio que após uma arma mortal passar raspando por você, um recuo seria algo natural, e foi isso que eu fiz - recuei cinco metros para trás do local onde seu clone cairia com a Kusanagi, evitando seu ataque mesmo sem ter ciência de que iria acontecer. Além disso, o som da sua espada sendo eletrizada foi outro fator que contribuiu para que eu desse um salto para trás.Caso venha com "Ah, mas o clone irá cair em cima de você não importa aonde vá" não, não é assim. No momento em que ele pulou e arremessou a shuriken, sua direção já estava traçada, a única maneira de mudar o local onde ele iria aterrissar seria com um impulso ou algo parecido, coisa que você não citou em nenhum momento, creio que esclarecido, então. Seguindo para a defesa das senbons. É verdade que no momento em que seu clone arremessou as agulhas eletrocutadas em mim eu estava olhando para cima, só as percebendo quando as mesmas já estavam perto o suficiente para eu pular para os lados ou algo do tipo, mas a velocidade da minha barreira é BEM maior do que seu jutsu, visto que ela previu e se igualou ao Amaterasu e aos Taijutsus do Kira A, que são praticamente instantâneos. Portanto, levando em conta todos esses fatores, a barreira (que me defende automaticamente, caso não saiba) parou suas senbons com facilidade, me confirmando que estavam realmente me atacando. E no exato momento em que essa defesa aconteceu, eu iniciei meu ataque.
Ataque: Meu primeiro ataque foram duas manipulações visando seus clones. Assim que formei uma plataforma de areia (através de manipulação) na minha frente, fiz com que o solo debaixo de seus pés (clones) liberasse areia que avançariam em seus corpos na tentativa de envolvê-los. Caso a areia consiga tocá-los, a mesma criará diversos espinhos na tentativa de neutralizá-los por completo. Até aqui já usei três manipulações. Ao subir na plataforma e ascender aos céus, pude perceber que naquele grande pássaro havia uma pessoa, porque como eu disse mais acima, a névoa naquela altura já estaria bem fraquinha. Subi até ficar na mesma altura que você e a uma distância de dez metros, o suficiente para eu ver o brilho do Sharingan em seus olhos (e evitar olhar neles novamente). E não, eu não cairia em nenhum genjutsu pois você citou ativá-los somente nos clones, que não foram olhados porque a névoa não deixava. Após aquele breve diálogo que "tivemos", liberei uma névoa de areia que irá cobrir vinte metros ao seu redor, impedindo a sua visão ou ao menos tentando. No mesmo momento que a névoa se alastrou, criei um clone que se desfez em areia e avançou nessa forma em sua direção, não deixando aberto quaisquer indícios de que seja um clone. Caso o clone ou até mesmo a névoa consigam tocá-lo, utilizarei através deles o jutsu Sabaku Kyu, prendendo-o (tentando) em uma cúpula de areia com o objetivo de sufocá-lo. Devo ter deixado passar alguma coisa mas estou tão cansado que nem ligo mais, boa sorte.

Portando:

1200 & 890

Hora de morrer. Os pensamentos de Jhin agora se concentravam em acabar com aquele inimigo, aquele que o desafiara sem pestanejar, aquele que o atrasara da sua linha de renegação, aquele que com certeza iria ver seu Deus de perto. Logo após a saída de seu clone, o garoto notou que sua defesa automática fora ativada, protegendo-o com um breve escudo de algo que parecia ser uma kunai, que por sua vez foi confinada numa pequena esfera de areia, emitindo algumas brechas de luz após tal feito. Numa tentativa falha de pegá-lo desprevenido, o quase Nukenin notou três grandes massas de fogo correndo em sua direção, espaçosas o suficiente para retrair a névoa de areia que estava começando a dominar o local. Impaciente com aqueles ataques ridículos, Jhin ergueu suas mãos para frente, formando uma grossa camada de areia que o defenderia daquele jutsu amador.

Naquele momento notou que uma das sombras que flutuavam no falcão não estava mais ali, restando apenas um vulto negro que caiu em direção ao solo. Estreitando mais os olhos, pôde perceber que a aparência do ser restante era idêntica à dos outros, concluindo seu raciocínio inicial que os vários inimigos não passavam de meros clones. Apontou uma de suas mãos na direção do que voava e outra para baixo, pretendendo iniciar o ataque que daria fim àquilo tudo. Através da névoa que agora já havia se alastrado, manipulou as partículas mais próximas do falcão em uma enorme esfera de areia, que tentaria por sua vez fechar-se em torno do animal e de seu dono. Ao mesmo tempo do início da estratégia, movimentou a mão apontada para o solo em um sinal de punho, dando o comando para que a areia levasse tudo consigo para os confins da morte.

Como pôde ver, post bem simples, curto e detalhado, estou de saco cheio desta luta pois não tá me trazendo nem um pouco de prazer. As considerações iniciais são simples; a primeira é: eu NÃO considerei o ataque com a kusanagi do seu clone enquanto eu voava. Por que? Porque o tempo para isso já havia passado, você não pode de jeito nenhum voltar atrás na MINHA narração e ignorar as coisas que já aconteceram após isso. Se quisesse me atacar daquela forma tu tina que ter considerado isso no seu primeiro post, não quando eu já tinha saído dali e apresentado uma defesa. A segunda é: eu NÃO considerei o ataque com o Chidori Eiso. Por que? Porque você narrou uma coisa e considerou outra, e como eu sou muito bonzinho e não pedi juiz (novamente) por isso, deixei acontecer o que estava nas sua narração. Você quer uma explicação, não é? Pois bem. No seu último parágrafo, tu deixou bem claro que teu personagem saltou ATRÁS das bolas de fogo assim que foram castadas, ou seja, você CAIRIA no chão pois estava a 40 metros de altura e não tinha no que se segurar. De início eu pensei: ah, ele deve estar no Taka, mas então eu notei que o seu clone ainda permanecia voando no falcão, e que em nenhum momento tu narrou alguma coisa do tipo. Outra prova de que o que estou falando procede é este trecho das suas considerações: "Enquanto isso caso meu clone ainda esteja vivo, vai se movimentar com a taka para trás tentando atrair sua atenção para fora da nevoa." - portanto, lindo, acho que dessa vez não vai dar pra chamar juiz. A névoa continua ativa naquela região assim como meu Henge. Pode repor o gasto com o Chidori Eiso no teu próximo post, visto que tu só usaria em mim e isso não foi possível. Vou deixar claro aqui também que todos os meus movimentos, jutsus e manipulações foram feitos em velocidade máxima, dessa vez isso não te salva.
Defesa: A minha defesa foi a mais simples possível. Novamente utilizando o princípio de que minha barreira automática é incrivelmente veloz e forte, me defendi de sua kunai automaticamente com um breve escudo na direção dela, fazendo uma manipulação logo em seguida para enrolá-la em uma esfera de areia lacrada, o que seria mais do que o suficiente para negar o efeito da bomba de luz. Após isso, consegui ver com clareza três grandes bolas (ou cabeças, como preferir) de fogo avançando em minha direção, o que me fez erguer as mãos para frente e criar uma barreira de areia com 6(a)x6(l) metros, mais do que o suficiente para me proteger dos três. Como você não disse em que momento do ar tu ativou tua purpurina nos olhos, eu considerei que foi dois segundos após o salto que lhe levaria ao chão, o suficiente para te tirar do meu campo de visão e impedir que eu os veja.
Ataque: Agora vamos cá. Assim que a defesa do Katon foi concretizada, ergui minhas mãos como descritas na narração e ativei dois jutsus ao mesmo tempo. Já tendo tempo o suficiente para seu corpo original estar pisando no chão próximo à minha areia (sim, você não considerou então eu considero), criei a partir da névoa uma esfera gigante no objetivo de prender teu clone e teu falcão lá dentro. Enquanto isso acontecia, realizei um movimento com a mão ativando o Gokusa Maisō. Caso queira saber mais dessa técnica, sugiro que assista este vídeo. Com o Gokusa Maiso ativado, eu ordenei que a areia numa área de trinta metros a partir do chão embaixo de mim, afundasse tudo o que há na região numa profundidade de 200 metros, o suficiente para asfixiar e quebrar os ossos de qualquer um. Note que assim que a areia encontrar alguma coisa ela irá prender aquilo com toda a sua força e puxar para baixo numa movediça imperdoável. Para finalizar, eu movimentei minhas duas mãos num arco e convoquei uma gigantesca tsunami arenosa a partir do solo, varrendo tudo o que existe ali numa área de sessenta metros. A onda tem dez metros de altura e quinze de largura, aumentando conforme chega à metade do trajeto e diminuindo assim que passa da mesma (metade). Tomei a liberdade de colocar de volta o chakra do Sabaku Kyu (não utilizado), ativando o Suna no Yoroi e criando um olho de areia, o qual eu moverei para baixo após o fim da onda.

Útil:

1000 & 620

Citação :

Suna Bunshin
Rank: -
Descrição: Esta técnica é usada para criar clones em forma de si mesmo ou outros, utilizando areia como um meio. A forma do clone pode ser alterada instantaneamente na areia, e do corpo do inimigo pode ser preso. Suas muitas aplicações com ataques de longo alcance podem agir como uma isca e um chamariz. Devido às propriedades da areia, Gaara foi capaz de utilizá-la como uma armadilha, escondendo pó de ouro dentro dela. Este é o lugar onde ele desenha a linha com outros clones.

Citação :

Sand Body
Rank: -
Descrição: Gaara transforma seu próprio corpo em areia, ou simplesmente partes dele. Enquanto está na forma de areia, ele pode atravessar longas distâncias se alongando em uma tempestade de areia. Nesta forma ele também é invulnerável a ataques.