[Rank D] - Eric e seu futuro trabalho;

Graças aos recentes acontecimentos - vide tempestade - contra Konohagakure, algumas das moradias haviam sido completamente devastadas. Trazidas aos escombros, pouco restava do concreto e cimento. Algumas pessoas estavam desempregadas e outras sem nem onde morar; felizmente, o nosso povo era unido e uma construção havia sido recriada especialmente para que os sem-teto pudessem morar até o fim da reconstrução completa de Konoha.

A minha participação dava-se início no momento em que eu era um dos restantes líderes de Konoha. Na verdade, como a vila havia sofrido bastante dano, todos deveriam contribuir - o que me incluía, infelizmente. Os dias tornaram-se mais cumpridos e o suor parecia grudar na pele de uma maneira a não querer sair. A lua chegava no cair da noite e nós ainda permanecíamos de pé. O trabalho seria recompensado.

Só não sabia porquê deveríamos iniciar as construções nesse local sendo que seria mais vantajoso áreas como os hospitais e as próprias moradias regulares. Tudo tinha seus motivos, no final das contas, e apenas fiz o que me fora mandado, sem questionar, terminando facilmente e rapidamente.

A área mais afetada era certamente a mais difícil - sabia disso. Infelizmente, recuar ou simplesmente se negar à ajudar era algo que não estava nos meus objetivos. Era impossível para mim, um patriota, recusar ajuda de civis que foram atacados. A culpa foi minha já que falhei em dar prioridade à vila ao invés do invasor, mas também, era inevitável.

Em todos os quatro cantos da vila haviam casas, moradias e prédios. Dos mais altos até os mais simples, e todos haviam um buraco nelas. Os destroços pelo chão também incomodavam bastante. Rapidamente recolhi-os em prol de auxiliar a passagem e também permitir que os outros moradores se voluntariassem para nos ajudar; não só os ninjas batalhariam para a reconstrução dos lares, todos éramos um só.

Concreto contra cimento, cimento contra concreto. Era gratificante ver a reconstrução finalizada, mas lutar até que isso se realize era broxante; a dor, o cansaço e até mesmo a preguiça tinham seu lugar em cada canto do corpo, prontos para lhes fazerem desistir do que era certo. Mas Konoha era Konoha, e Konoha não deixaria de ser Konoha. Fomos, lutamos e reconstruimos cada parte da vila, sem questionar. Havíamos um Kage ausente, mas isso não nos impedia de pregar o socialismo e lutar por nós mesmos, unidos.

E finalmente partimos de uma área um pouco inútil para algo necessário. Os hospitais não haviam sido muito afetados, para falar a verdade, já que os alvos principais dos invasores eram as moradias regulares. Entretanto, isso não era 100% verdade.

As paredes haviam sofrido parte do dano total, mas no final, era consertável. Soube, também, que não estaria sozinho nesse outro dia. As pessoas que permaneciam paradas atrás de mim esperavam por uma ordem superior - assim como eu -, afinal, nem todos éramos engenheiros e coisas do tipo, mal sabíamos mexer com o concreto imagine a remodelagem completa de uma estrutura.

Ergueu-se tábuas para todos os lados e pessoas passavam pelas passarelas o tempo todo. A reconstrução iniciava-se com um pouco mais de energia do que no dia anterior, e todo mundo prezava pelo bem da vila. Eu, inclusive, fiz o que tinha que fazer. A velocidade e força na qual fui batizado me deram uma vantagem em prol de recuperar os matrimônios da vila. Finalizada, sentei livrando-me do pouco de suor que habitava minha pele, exausto, mas feliz.

Arturia: hp: 250/250 | ch: 250/250