• Distrito Treze •

I left myself behind
Somewhere along the way

Andei até que meus calçados gastassem, e continuei andando. Eu, de alguma forma, precisava chegar em algum lugar seguro. No meio do caminho, a neve começava atrapalhando a minha vidinha, tentava escapar dela, mas não adiantava muito, o jeito era me agasalhar em uma caverna aconchegante e, de preferência, grande. E não é que encontrei uma caverna da forma que eu mais queria? Quente, grande e bem aconchegante, era um pouco escura, mas nunca tive medo do escuro, então eu adentrei nela sem nenhum receio.

Junto a mim, estava um grande felino com duas caudas. Este mesmo animal carregava dois corpos, ambos pareciam dormir.
-Largue-os, vamos ficar por aqui.- Disse para Cato.
Sem exitar mais, parei em frente ao corpo que possuía uma expressão quase morta e olhei inteiramente para ele. Seus gabelos negros cativaram-me e eu precisava fazer isso imediatamente. Começou. Meus olhos arregalaram-se, meu corpo pareceu tremer, logo se modificou, agora eu era uma gigantesca cobra branca com o corpo sendo formado por muitas outras cobras brancas que moviam-se sem uma sincronização, lembro de ter engolido aquilo e feito alguma coisa dentro de mim mesmo, depois disso eu desmaiei.

Quando acordei, estava entre algumas pedras, uma linda moça parecia me cuidar, ela até fizera uma fogueira. O corpo que eu tanto desejava havia desaparecido. Espere, ele não estava sumido, eu que estava sendo aquele corpo, eu acabara de me tornar mais forte.
-Já disse para não usar isso, Cato!- Dizia eu sobre a técnica usada pelo gato.
A moça sorriu e continuou fazendo o que fazia. Levantei e comi alguma coisa que assava naquela fogueira.

Etc.¹:

Depois de estar revigorado e completamente forte, fui até o outro corpo. Fiquei de frente para o tal e notei alguns traços de respiração fraca. De minha bolsa ninja que estava na cintura, retirei uma pequeno frasco de vidro que continha sangue bem vermelho, era algo quase monstruoso. Puxei um pergaminho e girei-o algumas vezes enquanto fazia sinais com as mãos, lancei o objeto para sima e este abriu-se com alguns selos logo em minha frente. Abri o frasco de sangue e com um movimento rápido, lancei o sangue no pergaminho. Mais alguns sinais de mãos e logo o contrato de sangue estava pronto.

O pergaminho tomou um tom avermelhado e desapareceu em uma espécie de fogo. Juntei as mãos e consegui formar um sinal bastante conhecido por mim.
-Kuchiyose: Edo Tensei- Disse em um tom claro.
Quando pronunciei aquelas belas palavras, um grande caixão amarronzado e antigo brotou do solo levantando uma quantia boa de poeira. A grande caixa de madeira se abriu e revelou o homem velho que ele guardava. Antes que o homem pudesse entender do que se tratava, coloquei um pedaço de papel com um selo de controle dentro da cabeça daquele corpo. Pronto, Woof já estava sendo controlado por mim.

Etc.²:

Etc.³:

Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte

─ Fazia pouco tempo que a chuva caía. Eu continuava em baixo dela, caminhando rumo ao infinito. Meus pés avançavam vagarosamente pela relva macia de um campo aberto com montanhas a leste e o horizonte brilhante logo a frente. A única coisa que conseguia manter meu corpo seco era uma capa preta impermeável que, além se de ser bela, me deixava com uma forma mais astuta e sagaz. [...] minhas mãos eram pousadas em um bolso escondido sob o manto, meus olhos varriam o local por baixo de um capuz que sombreava meus olhos e as demais partes do meu rosto. Por fim, cheguei ao limite daquela nuvem que mandava-me aquela chuva. Atravessei a fronteira do país e me dirigi ao local que parecia mais frio.

─ Sem modificar a minha aparência, continuei andando pela neve branca daquele 'novo' país. Ao contrário de onde eu andava antes, desta vez não chovia, nem mesmo estava um clima ameno. Agora eu pisava em algo muito mais gelado que a água de um rio, e o clima parecia ser bem abaixo de zero. De fato, eu estava em um mundo criado por Quione -'Deusa' da neve- e não podia deixar de glorificá-la por tal feito. [...] a noite caiu, e eu pude ver o Sol da meia-noite aparecer em meio aquele deserto congelado. Mesclas de roxo e verde brilhavam no alto céu enegrecido e faziam os brilho tornar-se as coisas mais belas dali. Contudo, eu precisava chegar logo no local, ou eu poderia deixar de existir, afinal, meu corpo doía e eu sabia que senão fosse mais rápido eu teria um fim em maio o grande país da Ninfa abençoada.

─ De tanto caminhar eu consegui chegar. Uma caverna bem aconchegante se materializava a cada passo que eu dava em direção das montanhas. Quando adentrei me deparei com uma espécie de frigorífico que continha alguns corpos trancafiados. Notei alguns vivos, mas outros não tinham tal azar. Apenas um estava de olhos abertos, mas quem permitiu que ele fizesse isso? Ninguém. E assim, por ter desafiado o meu poder, escolhi ele. Aquele jovem teria a honra de servir de recipiente para a minha alma. [...] meus olhos encaravam os olhos assustados daquele garoto, mas nem mesmo a misericórdia -que eu não tenho- poderia salvá-lo. Meu corpo tomou uma forma diferente e logo eu tomava posse do corpo do garoto com uma técnica bem sucedida e muito bem executada. [...] me recuperei do ocorrido e parti.

Chakra: 1880/2000

Etc.:

Técnicas.:

Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte

─ Fazia pouco tempo que a chuva caía. Eu continuava em baixo dela, caminhando rumo ao infinito. Meus pés avançavam vagarosamente pela relva macia de um campo aberto com montanhas a leste e o horizonte brilhante logo a frente. A única coisa que conseguia manter meu corpo seco era uma capa preta impermeável que, além se de ser bela, me deixava com uma forma mais astuta e sagaz. [...] minhas mãos eram pousadas em um bolso escondido sob o manto, meus olhos varriam o local por baixo de um capuz que sombreava meus olhos e as demais partes do meu rosto. Por fim, cheguei ao limite daquela nuvem que mandava-me aquela chuva. Atravessei a fronteira do país e me dirigi ao local que parecia mais frio.

─ Sem modificar a minha aparência, continuei andando pela neve branca daquele 'novo' país. Ao contrário de onde eu andava antes, desta vez não chovia, nem mesmo estava um clima ameno. Agora eu pisava em algo muito mais gelado que a água de um rio, e o clima parecia ser bem abaixo de zero. De fato, eu estava em um mundo criado por Quione -'Deusa' da neve- e não podia deixar de glorificá-la por tal feito. [...] a noite caiu, e eu pude ver o Sol da meia-noite aparecer em meio aquele deserto congelado. Mesclas de roxo e verde brilhavam no alto céu enegrecido e faziam os brilho tornar-se as coisas mais belas dali. Contudo, eu precisava chegar logo no local, ou eu poderia deixar de existir, afinal, meu corpo doía e eu sabia que senão fosse mais rápido eu teria um fim em maio o grande país da Ninfa abençoada.

─ De tanto caminhar eu consegui chegar. Uma caverna bem aconchegante se materializava a cada passo que eu dava em direção das montanhas. Quando adentrei me deparei com uma espécie de frigorífico que continha alguns corpos trancafiados. Notei alguns vivos, mas outros não tinham tal azar. Apenas um estava de olhos abertos, mas quem permitiu que ele fizesse isso? Ninguém. E assim, por ter desafiado o meu poder, escolhi ele. Aquele jovem teria a honra de servir de recipiente para a minha alma. [...] meus olhos encaravam os olhos assustados daquele garoto, mas nem mesmo a misericórdia -que eu não tenho- poderia salvá-lo. Meu corpo tomou uma forma diferente e logo eu tomava posse do corpo do garoto com uma técnica bem sucedida e muito bem executada. [...] me recuperei do ocorrido e parti.

Chakra: 1280/1400

Etc.:

Técnicas.: