Aprendizado.

Raiton:

Raiton:

Surprise!

#
Aquele dia sombrio com aquelas nuvens escuras carregadas de chuvas e mágoas deixava mais monótona a tarde. Já se faziam quase dois meses em que me dedicava firmemente a um treinamento intenso que vinha surtindo rápidos resultados. No entanto algo me incomodava. A chuva cai e eu permanecia ali sentado na varando protegido do líquido misericordioso apenas por um fino vidro. Meus dedos correram a superfície transparente e logo pousei a mão sobre a mesma como alguém tentando apalpar o vazia persistente do outro lado. Um pequeno e quase que imperceptível selo de escritas negras se fixou ao local onde antes estivera a minha mão. "Dante, o conselho resolveu encarregar você dos conhecimentos da biblioteca, logo, é de seu dever organiza-la, protege-la e cuidar dela nesse período sem missões de rank B em que a vila está passando. Apenas um lembrete, não se esqueça de que a área de restrita de pergaminhos não será de seu acesso, portanto, não force a fechadura nem faça nada contra a porta ou paredes para tentar entrar na sala caso contrário será altamente punido." Disse-me o Jounin enquanto que com atenção eu o ouvia. Curiosidade. Já dentro da biblioteca me atentei primeiramente a sua organização.

#
O furto é um crime cruel e desleal que no primeiro regimento de leis acarretava a morte, porém, desde os primórdios apesar de severamente punível é praticado como segunda opção de sobrevivência por diversas classes da sociedade. Furtos de larga escala geralmente eram acobertados para a massa e divulgados apenas nos jornais e lugares onde a elite frequentava, crimes mais banais e plausíveis de discussões populares eram apresentados nas imprensas de massa, logo cada público com seu qual, cada personalidade com seu qual. Porém, um momento filosófico se iniciou em minha mente esquizofrênica. "Roubar algo destinado a shinobis é roubo?". E esta mesma mente sociável em universo paralelo chegou a um sonoro NÃO quando apanhei o pergaminho cuidadosamente desposto em meio ao caos que era aquela sala. Sim, estava eu furtando um dos pergaminhos pertencentes aquela sala a qual foi alertado de não tentar a entrada. Meu corpo sumiu instantaneamente deixando para trás a sala sombria e iluminada apenas pela lua que tinha sua luminosidade transpassando a janela, esta mesma janela permitia a entrada daquele gélido vento que agitava no chão o pequeno papel rasgado junto a porta, este por sua vez se analisado com cautela mostra conter o selo Hiraishin.

#
Obviamente o furto cometido não dizia respeito aos arquivos mais secretos da aldeia, mas sim a arquivos disponibilizados a um pequeno número de shinobis com fins específicos de graduação, como por exemplo pergaminhos que auxiliavam o controle de genjutsus, o aperfeiçoamento em ninjutsus e no caso do manuscrito que eu havia roubado, o aumento do chakra. Uma das metas tidas como principais na vida estava prestes a se concretizar ali, enquanto eu não passava de um chunin. Lucro após lucro. No entanto a estratégia utilizada para burlar aquele sistema de segurança falho me veio a mente: Segui a obviedade de que se eu tinha que manter o local limpa a parte inferior da porta não podia ter um sistema se segurança externo, ao contrário, qualquer choque de uma mera vassoura ali acionaria o alarme e seguindo este princípio lógico porém arriscado transferi um selo Hiraishin para um folha de papel em branco e esta eu coloquei para dentro da porta através da fresta inferior entre a própria porta e o chão. O restante é óbvio, utilizei os selos pré-definidos para entrar e sair sem ao menos ser detectado. Genialidade maligna e sinistra com fins pessoais.

#
Havia espero alguns dias até começar o treinamento, e como calculado ninguém tinha sequer sentido a falta daquele arquivo, já era de se esperar depois de ter visto a bagunça que era aquele lugar. E agora... Bom, agora eu estava lá, no capo de treinamento prestes a por em prática os ensinamentos daquele pergaminho disposto a minha frente. Já havia o lido tanto que cada uma daquelas normas e passos estavam registrados com clareza em minha mente. Sentei-me no lugar mais calmo que pude achar, um rio fluía calmo a alguns metro de mim e a grama rala me confortou, algumas arvores distribuídas e pássaros cantando davam ao local o tom calmo e relaxante o qual havia sido solicitado como ideal para tal feito. Minha pernas estavam cruzadas e meus braços colocados sobre os joelhos, o dedo indicador e o dedo polegar de ambas as mãos se juntavam formando um circulo enquanto o restante dos dedos se mantinham firmemente esticados. Minha estrutura corporal tinha como fim canalizar o chakra e deixa-lo fluir livre em meu corpo, e assim foi aos poucos. No inicio tive dificuldade em me concentrar apesar do silêncio obtido pelo loca, outra grande dificuldade foi forçar meu chakra a fluir de um lado ao outro e manter um ciclo contínuo, porém, as portas do querer foram se abrindo com lentamente. Minha vontade de obter aquela reserva era tal que a motivação me manteve ali não apenas por alguns minutos nem por algumas horas, mas sim por longos quatro dia em que enfrentei chuva, frio e fome enquanto lutava para manter a concentração e não deixar me abalar. O processo era tão lento que ao final daquele quarto dia, diante daquele por do sol lindo e laranja, eu havia acabado de chegar ao fim do ultimo estágio contido na primeira parte do pergaminho. Com satisfação abri os olhos e com um vigor nunca antes obtido por mim pude notar uma diferença crucial quanto a meu esgotamento técnico quando em treinos posteriores tive que utilizar de jutsus. Não pretendia parar por ali.

Citação :

Chidori
Rank: A
Descrição: O Chidori éa  primeira técnica original de Kakashi Hatake, embora mais frequentemente usa uma versão de rank S conhecido como Raikiri. Ele a criou em torno do tempo em que ele foi promovido a Jōnin, e mais tarde ensinou a Sasuke.

Esta técnica usa uma grande quantidade de canais de chakra relâmpago para a mão do usuário. A quantidade de chakra é tão grande que se torna visível. A alta concentração de energia elétrica produz um som que lembra de muitos pássaros cantando, daí o nome. Uma vez que a técnica é completada, o usuário carrega para a frente e empurra o Chidori no alvo. Isto produz grandes quantidades de dano que geralmente é fatal. Esta técnica é classificada como uma técnica por causa da velocidade do assassinato a que é realizada, apesar do barulho que produz.

Como mostrado contra Kiler B, o Chidori pode também ser usado apenas para dar o adversário um grande choque elétrico sem perfurar o alvo.

Esta técnica tem uma grande desvantagem, no entanto. A velocidade com que o ataque deve ser feito, combinado com o fato de que o usuário deve executar em linha reta, faz um túnel de visão como o efeito para o usuário. Isso permite que o inimigo combata facilmente o ataque, tornando-se um movimento potencialmente letal para o usuário. Embora esta desvantagem parece tornar o aprendizado da técnica bastante inútil, Sasuke e Kakashi são capazes de evitar o inconveniente por causa de seu Sharingan, que leva em cada detalhe, independentemente de quão rápido o usuário está se movendo.

Como uma desvantagem suplementar, a grande quantidade de chakra necessária limita o número de vezes que esta técnica pode ser realizada por dia. Na Parte I, Sasuke só pode usá-lo duas vezes ao dia (sob seu próprio poder) e Kakashi pode usá-lo quatro vezes, apesar de seus limites foram mostrados para ter aumentado para um nível não especificado na Parte II. Caso o usuário tente ir além do seu limite, todo o seu chakra será drenado e sua força de vida muito poderia ir junto com ele.

Um problema adicional, embora não necessariamente uma debilitante, é o facto de que a grande quantidade de chakra também pode ferir a mão do utilizador se colocar demasiada força para o ataque. Na Parte I, Sasuke faz isso quando enfrenta seu irmão Itachi, fazendo com que algumas partes da pele descasque de sua mão e deixando-o um pouco latente após o ataque terminar.

Originalmente, quando Kakashi inventou o Chidori, ele sofreu o inconveniente da técnica ser um ataque em linha reta, o que levou Minato Namikaze para dizer-lhe para não usá-lo, pois o risco é muito perigoso, e a técnica seria inútil como a alvos poderia simplesmente fugir ou facilmente combatê-lo. No entanto, depois de adquirir o Sharingan de seu amigo, Obito Uchiha, Kakashi eliminou a desvantagem, como ele pode prever os movimentos e objetivo dos adversários para eles muito mais fácil, tornando-se bastante difícil para o inimigo para escapar do ataque. Algum tempo depois de dominar o Chidori, Kakashi melhorou-o em uma versão muito mais poderosa, o Raikiri, que ele usa com mais frequência do que o Chidori em si. O Raikiri é poderoso o suficiente para dirigir um buraco no peito de uma pessoa atingida por ele, como visto quando Haku protegeu Zabuza de Kakashi.

Kakashi ensinou o Chidori para Sasuke como um meio de persuadi-lo a não usar o Selo Amaldiçoado do Céu, bem como abrir mão de seus desejos de vingança. Ele também enfatizou que o Chidori foi uma lâmina para proteger seus amigos. Infelizmente para Kakashi e os outros, Sasuke tem torcido, em uma lâmina para cortar os laços em seu desejo de poder e vingança. Na Parte II, Sasuke dominou os princípios da manipulação de relâmpagos e desenvolveu uma série de outras técnicas de liberação de raios, a maioria dos quais são derivados do Chidori. Sasuke também pode transmitir o seu Chidori através de armas como ele faz tanto com a espada e com sua fūma shuriken.

Spoiler:

Pergaminho:

Meu conhecimento clamava por ultrapassar a fronteiras já estabelecidas em mim, e para minha sorte recebi ajuda de um amigo que me deu o pergaminho contento os passos de uma nova técnica, de um novo horizonte. Após chegar ao campo de treinamento e posicionar o pergaminho sobre o chã para melhor avalia-lo, tratei de iniciar o treinamento. Me aproximando de um corpo rochoso fiz os selos citados no pergaminho, concentrei chakra de natureza raiton em minha mão direita e corri em direção da pedra, porém, antes que eu pudesse atingi-la, o chakra se dissipou me fazendo perder o equilíbrio e consequentemente caindo ao chão. Me recuperando do tombo, levanto e concentro novamente o chakra, dessa vez consegui atingir a pedra, mas não com a força total que a técnica proporcionava.

Tentando acertar a pedra mais uma vez, só que agora eu deveria acertar com toda a potência permitida, e mesmo perdendo a conta de quantas vezes havia concentrado chakra o concentrei novamente persistindo no aprendizado. Corri, corri como se não houvesse outra tentativa, como se não houvesse outro dia. Senti meu corpo ser impulsionado para frente enquanto um túnel de visão era formado diante de mim. Um horrendo choque aconteceu e a pedra se partiu em vários pedaços enquanto a forma abstrata e maciça de chakra sumia da minha mão.