Destino.

Durante dias viajei, perdida em minha própria existência. Distante de vilas, aldeias e qualquer sinal de vida humana forcei-me a rejeitar interações desnecessárias e assim me mantive absorta por mais tempo que o esperado. Gostava da solidão, mas não podia ficar reclusa para sempre. Ser derrotada pelas lamúrias da alma não me era atrativo então dentro de uma, duas semanas pude erguer novamente o queixo e encarar o futuro incerto com fúria e vigor juvenis.

[...]

─ O que diabos é isso?
Indaguei a estranha figura poucos metros ao meu lado. Um macaco, silencioso companheiro de aventuras. Útil em batalhas, e sem necessidade de atenção e afeto durante o dia-a-dia; Um parceiro claramente perfeito. Diante de uma rocha imensa, ligeiramente redonda, que tapava a entrada de uma caverna efetivamente nos depravamos com um selo. Uma pequena tira de papel suficiente para lacrar o recinto com exímia eficiência, com absoluta certeza provenientes de algum poderoso shinobi.
─ Sente algo, Enma?
O primata sacolejava a cabeça negativamente, cruzando os braços contra o peito. Com a ponta dos dedos, toquei o punho de minha espada presa por um suporte em minhas costas. Algo parecia extremamente errado, mas não sabia dizer o que. Mantive um fluxo constante de chakra em meus pés e avancei para a lagoa fronte ao portal para uma inspeção mais minuciosa.

400/450.
800/800.

Usados.:

Etc:

Caminhava até a rocha. O homem moribundo realizou um selo e em pouco estávamos livre. O chakra canalizado em meus pés descalços fez com que eu caminhasse pelas águas. - Olá, garota? - Acompanhada de um primata; ou ao menos parecia. Pela espada, deduzi ser uma kunoichi.

All: Full.

Não muito tempo após minha chegada, a rocha fazia um estalo fazendo-me recuar com um salto enquanto guiava a mão direita a empunhadura da Zambatou. A monstruosidade sólida parecia perder a força de uma hora para outra deslizando para dentro da água de maneira não natural. Sua massa fazia o nível do lago subir alguns metros porém meu chakra ainda mantinha-se constante nas solas dos pés impedindo que afundasse ali. A pedra realmente tapava uma caverna, estranhamente maior por dentro do que o esperado. "Um esconderijo, huh?". Dentre as sombras um vulto surgia, quase cambaleante. Descalço, caminhava pelas águas tranquilamente demonstrando claramente ser um shinobi - mesmo que um pouco exótico - . Seus olhos melancólicos corriam em minha direção, mas mantive-me estática.
─ Olá, garota?
Foi o que ele disse, com seu tom seco e um tanto rude. Ao meu lado, Enma estreitava os olhos desconfiado. Como sinal de que não queria um conflito, afastei lentamente os dedos do cabo de minha espada murmurando em seguida.
─ Ahm, olá. O que exatamente é... Isso?
Apontei para a entrada da caverna, enquanto minha voz falhava impedindo-me de prolongar a resposta.

400/450.
800/800.

Sem a mínima explicação, o rapaz emitia uma ordem caminhando de volta ao suposto esconderijo secreto. Após uma troca de olhares com Enma, suspirei e o segui ansiosa para saber o que aconteceria.

400/450.
800/800.