Open Field;

" Fuuinjutsu: Total Lack "

O jovem prodígio, vulgo Ioru; tem acordado cedo para a melhora de suas habilidades, para aprender diversos e mais diversos tipos de técnicas, mas, indeciso aparentava, suas expressões demonstra bastante isso em seu caminhar.

" Não sei oque treinar hoje, mas vou dar um jeito... " - E um negócio acerta-o na cabeça com grande pressão e o derruba no chão enquanto caminha no meio da floresta.

Irritado levantou-se, procurando enquanto já arrancava Kunais da bolsa e com um olhar de relance nota no chão um pergaminho; curioso e grande devorador de habilidades e jutsus, resolve abrir, na verdade, sem esperar nada de especial, apenas por hábito de curiosidade. Abre o pergaminho e nota que ele continha uma técnica de Classe S e sendo mais preciso, um Fuuinjutsu.

" Não possuo uma grande habilidade com Fuuinjutsus, na verdade, sou bom em selar, mas não possuo técnicas... Não até agora. "

Se fosse um desenho animado, uma lâmpada aparecia sobre a cabeça do jovem, mas como não, tudo que ele teve foi a ideia de roubar o pergaminho, levou a mão até ele e fez, pegou ele, colocou entre os braços e saiu em grande velocidade, fugindo de um suposto dono do pergaminho.

Lendo-o, Ioru se sentiu contente, o sorriso sincero que brotou em seu rosto é estranhamente raro. Mas ele está contente por conseguir uma técnica nova em seu repertório de centenas de técnicas. Resolveu seguir os passos indicados no pergaminho, mas, logo notou que não seria possível um treinamento exato da técnica, já que ela é usada para selar Bijuus.

" A única maneira de praticar um Fuuinjutsu desse seria selar coisas em pergaminhos... "

O jovem leva a mão até sua bolsa e retira alguns pergaminhos que estavam praticamente mofando lá dentro, suas aparências empoeirada é oque denunciava-os. Enfim, foi sorte o Jounnin ter pego aquela bolsa antiga de armas básicas naquele dia. Estendeu o primeiro pergaminho, retirou uma Kunai e teceu selos, enquanto o pergaminho através do Chakra era preenchido por uma escrita que de uma forma mágica consegue criar uma fumaça súbida e fazer com que a Kunai posta sobre o pergaminho desapareça.

" Ótimo, agora basta tirá-la daí de dentro, Kunai-san "

Novamente, os selos quase iguais, agora o jovem Ioru apoia sua mão direita sobre o pergaminho e coloca uma quantidade absurda de Chakra sobre ele; uma quantidade superior à necessário, muito superior. O pergaminho simplesmente virou pó, não aguentou a pressão espiritual.

Um outro pergaminho foi usado, estendeu-o a sua frente e teceu os mesmos selos anteriores, infelizmente deu errado e agora, sem motivos aparentes, porque não usou tanto Chakra e nem pouco Chakra, sua expressão facial demonstrava bem que estava curioso em relação ao que aconteceu, o pergaminho simplesmente não muda; - ARGH! Vaca. - Xingou.

Resolveu dar um descanso, notou estar ofegamente, a técnica exige uma grande quantidade de Chakra, recuperava-se durante um descanso, enquanto além de ficar escorado no tronco de uma árvore, comia como se não houvesse amanhã. E mais estranho, ele é magro e sempre costuma usar a frase: " Não engordo de ruim "

Tratou de voltar ao treinamento, já quase totalmente descansado, teceu os selos com precisão, atencioso focou somente no aprendizado da técnica, esqueceu tudo à sua volta, não ouve nade; com os olhos fechados, não enxerga nada. Tudo que fez foi respirar e deixar com que seu Chakra flua corretamente, realizou os passos, conseguiu selar a Kunai no pergaminho estendido. Na hora de retirar certamente foi um grande custo, mas com êxito também concluiu essa tarefa, tudo que necessitaria agora seria prática para que a técnica seja dominada e executada de forma sublime.

A tarde inteira ficaria voltada para isso, Ioru, determinado.

Mizu Bunshin no Jutsu.

Folheei o pergaminho de forma intensa, minha diligência era inconfundível. A técnica era um jutsu de nível mediano, que consiste na manipulação de uma forma de natureza, onde eu moldo a forma de meu chakra e concentro a natureza elemental, criando assim um ser semelhante a mim, com propriedades diferentes; um clone feito de água.

Apressei-me, dando início à minha insistente e determinante tentativas e erros para o aprendizado da técnica. De início, meu chakra se moldava, porém a capacidade de concentrar e moldar o chakra, enquanto mudo a natureza elemental é uma coisa que vai além de apenas moldar. Eu teria que solificar o clone e torná-lo dúctil o suficiente para ser considerado um clone. Confesso, nunca fui dos mais talentosos e a pressão gerada sobre mim pelos meus pais e irmãos mais velhos me pesava na consciência, sempre esperava mais do que eu podia ser e eu claro, como uma criança obediente, eu nunca iria querer mostrar menos do que eles esperam. Tentativas e mais tentativas, em meio à tantas fui tomando melhor controle da técnica. É como dizem, a prática leva a perfeição.

Katon: Goukakkyu no Jutsu.

Lembro-me como se fosse hoje, minha infância ao contrário das crianças comuns, não se baseou em joelhos ralados das peladas nas ruas. Não se baseava em pega-pega ou brincadeiras infantis. Vim de um clã nobre, me adotaram como prodígio, exigindo um esforço que talvez iam além da minha capacidade. Me peguei com pouquíssimos anos de idade, folheando um pergaminho de jutsus katon. Quem diria, um menininho que mal se formou como Gennin manuseando técnicas de tão alto nível e ainda melhor, técnicas elementais.

Recordo, eu pedia dicas para meu pai, implorava com palavras medíocres que deixavam a desejar. "Pai, preciso de ajuda com um jutsu..." A única vez que ele me ajudou eu fiquei em estado ecstasy, a majestosa e incomensurável quantidade de fogo que saiu pela sua cavidade bucal, criando uma maciça e rígida bola de fogo me deixou muito impressionado. Tomei como um desafio, toda manhã eu ia, tecia os selos, imitando meu pai e cuspia pouco fogo. Voltava para a casa me flagelando sobre meu pai conseguir e eu não, sem entender as coisas ou separar a diferença de idade, para mim, nós éramos iguais. Em meio à várias e várias tentativas, toda manhã, um dia meu pai me vê praticando, abre um largo sorriso e brada palavras que jamais esqueci: "Parabéns, garoto, você está ótimo...", e eu, eu apenas sorri, como nunca tinha sorrido.

Suiton: Suijinheki no Jutsu.

Uma adolescente, já evoluído o suficiente, recém se formado como Chunnin. Eu era considerado como um prodígio. Com apenas quatorze anos já era requisitado para missões de grande valor na vila. Nunca me ausentei, enfrentei cada perigo com o peito aberto, punhos aflitos e um sorriso ambicioso no rosto. E foi numa missão, onde fui requisitado, vi meu companheiro, um Jounnin, exímio usuário de suiton utilizar um jutsu que me intrigou, ele levantava uma barreira suiton, uma espécie de muro. Se não fosse por esse jutsu, eu teria virado uma batatinha frita por um jutsu katon. A noite caiu, lhe atazanei, eu instigava-o a ensinar-me o jutsu. Ele acabou cedendo.

Era noite, estávamos acampando, poderíamos correr o risco de sermos atacados enquanto treinávamos, mas eu, sendo um teimoso petiz, o fiz ceder e me ensinar o suiton. "... Rapaz, sua afinidade é com suiton?"
"Claro", respondi-lhe.
"Vamos ver..." Ele lançou-me um daqueles folhetos de teste de natureza de chakra. Eu concentrei-me imaginando o papel se molhando e ocorreu conforme eu quis.
"... Ótimo. E aliás, parece que já possui uma boa afinidade com o elemento, vou te dizer uma vez..." Ele ensinou-me os selos, tudo que eu precisaria saber sobre a técnica, incentivou-me a praticar e foi se deitar.

Eu me mantive praticando toda madruga, quando na missão, lhe salvei de um ataque surpresa utilizando o jutsu que ele ensinou-me. Uma troca de olhar e um sorriso foi o suficiente, eu o agradeci e ele me agradeceu por ter me ensinado.